A 15 de dezembro de 2021, na China, foi apresentado um dos smartphones dobráveis mais cativantes da atualidade, o OPPO Find N. É a mais recente aposta da fabricante asiática para este segmento ultra premium, mas não está disponível para compra na Europa.
Tal facto não o impede, contudo, de servir como plataforma de demonstração daquilo que de melhor esta marca consegue fazer. Em primeiro lugar, o smartphone segue o template, a fórmula do Samsung Galaxy Z Fold3 5G, ou seja, um mini tablet quando aberto.
O telefone transforma-se entre dispositivo compacto, mas grosso, e tablet de aproximadamente 7 polegadas que, em segundo lugar, vem resolver a maior imperfeição do telemóvel dobrável da Samsung, mais concretamente, a vinca no ecrã principal.
As semanas de utilização deste dispositivo, não como telefone principal, pois carece de serviços Google na versão atual preparada para o mercado da China, permitiu-nos aferir a qualidade do produto, da construção à engenharia que sustenta o seu ecrã dobrável.
Em suma, o OPPO Find N apresenta-se como o mais audaz telemóvel da marca já preparado para o público (asiático). Ou seja, apesar de termos visto conceitos como o telefone extensível desta fabricante, esta é a fórmula que a OPPO considerou vencedora.
Após ter ficado a conhecer o produto vejo, sobretudo, as bases de um segmento de dobráveis sob a alçada da OPPO em que pelo menos a demarcação do eixo de dobra do ecrã não é um problema. Existe, sim, mas é agora negligenciável.
Sintetizando, este é um produto que gostaria de ver na Europa, ainda que se insira no nicho restrito dos smartphones dobráveis.
Principais especificações do OPPO Find N
- Ecrã Principal (interior): LTPO AMOLED de 7,1" polegadas Full-HD+ (1792 x 1920 pixeis)
- Taxa de atualização de 120 Hz, certificação HDR10+
- Ecrã secundário (exterior): AMOLED de 5,49 polegadas, Full-HD+ (988 x 1972 pixeis)
- Processador: Snapdragon 888 5G (5 nm) da Qualcomm
- 8 GB ou 12 GB de RAM
- 256 GB ou 512 GB de memória interna
- Câmara traseira: 50 MP principal + 16 MP grande angular + 13 MP telefoto
- Câmara frontal de 32 MP (grande angular) (x2)
- Bateria de 4 500 mAh
- Carregamento rápido a 33 W, carregamento sem fios a 15 W, reverso a 10 W
- Android 12 com a ColorOS 12
- Dimensões: 132,6 x 140,2 x 8,0 mm (aberto); 132,6 x 73 x 15,9 mm (fechado)
- Peso: 275 gramas
- Estrutura: alumínio; Vidro: Gorilla Glass Victus
- Cores: Branco, Preto, Púrpura
- Extras: Bluetooth 5.2, NFC, altifalantes duplos
Unboxing de excelência ao OPPO Find N
Mais que um telemóvel o OPPO Find N representa o que de mais luxuoso a fabricante consegue colocar no mercado. Assim sendo, para o seu dobrável a marca criou uma caixa distinta, mais próximo do que encontramos a proteger um artigo de requinte.
Trata-se de uma caixa retangular, de cartão rijo e texturizado que, ao ser aberta, eleva a plataforma onde assenta o telefone. É nos assim apresentado, aberto, com o grande ecrã de 7,1 polegadas a brindar-nos de imediato com toda a sua grande área.
Ao levantar o telefone encontramos os demais acessórios como, por exemplo, o cabo USB do Tipo C para Tipo C, bem como o carregador de alta potência incluído na caixa.
Quando uma caixa não é apenas um invólucro, mas parte integrante de uma experiência de unboxing superior. Este é um dos melhores smartphones fabricados pela OPPO, e sem dúvida o mais exclusivo. Algo que se nota na sua caixa.
A própria caixa ostenta o branding da marca, reforçando o caráter premium do produto que acabamos de conhecer. São vários detalhes que se articulam para criar um sentimento de luxo imediatamente ao pegar e abrir a caixa.
Sintetizando, para os consumidores que valorizem este aspeto - o unboxing - encontrarão no OPPO Find N uma experiência digna do seu escalão de preços. Ainda que, claro está, não seja possível à partida comprar este telemóvel em Portugal.
Qualidade de construção do hardware
O prelúdio do unboxing leva-nos até ao primeiro contacto com o OPPO Find N. É um telefone que surpreende pela densidade com o vidro da traseira, frente e alumínio da estrutura a complementar-se de modo harmonioso e inspirador de confiança.
Por outro lado, importa frisar que este telemóvel não tem certificação IP, ou seja, não temos uma resistência comprovada à água e ao pó, algo presente nas alternativas da Samsung, por exemplo.
Dito isto, a qualidade de construção é sublime na escolha de materiais e disposição dos componentes. Ao pegar no telefone sentimos que, quando este está fechado, temos essencialmente dois telemóveis compactos na mão e sentimos bem as 275 gramas de peso.
Ou seja, este é um smartphone pesado (275 gramas) e particularmente espesso com 15,9 mm quando está fechado. Por outro lado, é um dos telefones mais compactos que chegaram ao mercado nos últimos anos, com apenas 132,6 mm de altura.
Sumariando, este é um smartphone compacto, muito denso, solidamente construído e que sentirás (bastante) no bolso. A analogia perfeita será a justaposição de dois smartphones compactos, portanto, um em cima do outro - unidos aqui pelo ecrã dobrável.
Design sóbrio e marcadamente OPPO
Importa frisar que todas as arestas são arredondadas ou bastante disfarçadas, com a estrutura metálica em alumínio espelhado a ser particularmente suave ao toque. Aliás, todo o smartphone é bem conseguido com excelente qualidade de construção geral.
Mesmo para mãos relativamente pequenas é fácil chegar aos cantos do ecrã - quando este está fechado. Isto é possível graças à sua altura comedida, o que em troca resulta num smartphone mais espesso quando está fechado.
O telefone apresenta, na lateral direita, quando está fechado, o botão seletor de volume, bem como o botão On / Off com o leitor de impressões digitais aí embutido. É uma colocação e organização algo estranha que obrigará a alguma habituação.
A ratio que assistiu à distribuição das portas e botões é fundamentada na existência de mais espaço para tal. Isto é, se imaginarmos o OPPO Find N como dois telemóveis justapostos, temos parte dos botões na lateral de um, e a outra parte, no outro.
Esta mesma lógica está presente na aresta inferior do telefone e respetivos elementos. A porta USB do Tipo C está numa das partes e slot para cartões SIM está na outra. Temos ainda os altifalantes duplos e respetivas grelhas.
Note-se que ao abrir o OPPO Find N os altifalantes ficarão essencialmente nos cantos do telefones, ajudando a criar um efeito de som estéreo mais verídico ao existir afastamento entre os dois canais (altifalantes).
A aresta superior do telefone é despida de componentes a não ser o orifício para o microfone secundário. Temos também as bandas para as antenas a interromper o brilho do alumínio esmaltado.
Encontramos mais um detalhe requintado na "lombada" do OPPO Find N se me permitem esta analogia com um livro. Aí podemos observar a frase "Designed for Find", ou desenhado para o Find gravado a laser nesta lateral esquerda (quando fechado).
Em suma, temos uma sublime qualidade de construção cujo único detrimento é a ausência de certificação IP. É um dos telemóveis mais densos e pesados que alguma vez testei, mas não pude senão apreciar a solidez, textura suave e detalhes requintados.
Tudo se resume à "ausência" da vinca no ecrã
A dobradiça que lhe confere o formato "FlexiForm" é um dos trunfos, talvez mesmo o maior trunfo, do OPPO Find N. Em primeiro lugar, é possível manter o telefone confortavelmente aberto em vários ângulos, ideal para trabalhar ou usar em modo PC.
Qualquer leitor que já tenha contactado com um dos dobráveis no mercado, em particular da Samsung, notará a presença da "vinca" no ecrã dobrável. Algo que evidencia o eixo de dobragem em cada telefone e levanta algumas questões relativamente à durabilidade.
O ecrã interior, principal, tem 7,1 polegadas no OPPO Find N
Dito isto, o ecrã continua a ter que dobrar, mas ao invés de o fazer numa linha mais marcada, fá-lo ao longo de uma superfície maior. Ou seja, em vez de termos uma vinca bem definida, temos uma superfície com várias micro-vincas facilmente ignoráveis.
Algo que continua a impactar a qualidade de visualização e utilização dos smartphones dobráveis é o revestimento plástico do ecrã principal, neste caso o interior. É uma obrigação / limitação da física que até ao momento não ultrapassada pela indústria.
Esta inevitabilidade, o facto de o vidro não ser dúcil (quando frio pelo menos), obriga as fabricantes a colocar uma película de plástico nos ecrãs dobráveis. Ora, isto torna o feedback tátil menos premium e impressionante num telefone que em tudo o resto surpreende.
O ecrã principal é fabricado pela Samsung, um LTPO AMOLED com alta taxa de atualização variável até 120 Hz. Temos 7,1 polegadas com alta definição de 1792 x 1920 com brilho máximo de 1000 nits e certificação HDR10+.
Tal como ilustram as imagens, consoante o ângulo da dobra temos a ocorrência de aberrações óticas, uma ocorrência comum a qualquer ecrã dobrável no mercado mobile.
Sumariando, no OPPO Find N temos uma vinca virtualmente inexistente. Conseguimos, sim, sentir a zona de flexão ao passar o dedo no eixo vertical e consoante o ângulo de visão é possível reparar nas alterações do relevo do ecrã.
Ou seja, para encontrarmos esta vinca temos que nos esforçar e numa utilização comum é mais fácil ignorar este elemento do que "tropeçar" visualmente no mesmo. Posso dizer que a OPPO resolveu em boa parte o impacto negativo desta ocorrência.
Entre as particularidades do OPPO Find N está outro detalhe expressivo do requinte do produto. A sensação prazerosa de abrir e fechar este telefone com um "click" bem audível sempre que o fechamos e boa resistência para o abrir.
Em suma, não temos uma vinca, mas uma zona que apresenta algumas linhas e ligeiras depressões no seu eixo vertical de dobra, algo mínimo e virtualmente sem impacto. É uma vitória para a OPPO, resolvendo praticamente esta imperfeição dos dobráveis.
E depois temos outro ecrã no OPPO Find N
A sensação é tal e qual a de usar um telemóvel extremamente compacto e notoriamente grosso. Temos um ecrã de 5,49 polegadas com margens planas e cantos arredondados, tal como se de um convencional telemóvel OPPO se tratasse.
Esta "tela" secundária é rematada pela grelha do altifalante e auscultador no topo, além de perfurado pela câmara frontal de 32 MP, com cantos arredondados. É um ecrã com formato 18:9, em tudo convencional, até na taxa de atualização a 60 Hz.
Importa notar que o telefone traz uma película de proteção em plástico aplicada no ecrã exterior que podemos remover. Já a película do ecrã interior não deve ser removida, tal como noutros produtos da concorrência.
Em suma, o ecrã exterior é vibrante e agradável de usar, com um tamanho muito compacto e agradável. Por outro lado, quando fechado sentimos toda a espessura do telefone, uma inevitabilidade do formato "mini tablet / smartphone dobrável".
É este o ecrã que mais usamos para tarefas comuns
Tudo o que não exija, ou beneficie das 7,1 polegadas do ecrã interior será efetuado nesta "tela" exterior. Ou seja, acabei por usar primordialmente este ecrã sempre que a curiosidade (mais que a necessidade) pedia que abrisse o telefone.
Em síntese, foi sempre confrontado com a dualidade entre mais espaço de ecrã e ótima altura do telefone vs a sua real espessura e peso. O revés da moeda que de bom grado aceitei face à soberba qualidade de construção do OPPO Find N.
O ecrã exterior é confortavelmente familiar
Temos sempre a escolha entre ecrãs o que marca e define a experiência de utilização deste tipo de dobráveis, com destaque para o mecanismo de dobradiça que, de acordo com a OPPO tem mais de 300 peças móveis para mediar o movimento do ecrã.
Seja como for, a dobradiça inspira confiança, tal como toda a construção do telefone, além de podermos abrir o telefone em qualquer ângulo desejado. Seja para mediar videochamadas, ou ajustar a posição de visualização de um vídeo ou filme, é algo útil.
A secção central deste ecrã não é perfeitamente lisa, mas não temos a questão da vinca definida. Além disso, este telefone pode fechar completamente com as duas porções a ficarem perfeitamente justapostas.
Algo que nas ofertas da concorrência não é possível, resultando assim numa melhor experiência de visualização, ainda que o ecrã principal não tenha tanto brilho como algumas das ofertas mais recentes.
Em suma, temos um grande e muito bom ecrã interior de 7,1 polegadas, bem como um ecrã secundário mais convencional, mas igualmente útil para a maioria das tarefas. O OPPO Find N reconheceu as principais imperfeições do Galaxy Z Fold3 e corrigiu-as com sucesso.
O software está adaptado aos dobráveis no OPPO Find N
Ainda que não esteja disponível na nossa região, nem traga os serviços Google a que estamos habituados, vemos aqui a ColorOS 12 já adaptada ao formato dobrável. Desse modo, conseguimos tirar mais partido dos dois ecrãs e, sobretudo, do ecrã interior.
Vemos, por exemplo, a barra lateral do menu das Definições na porção esquerda do ecrã, bem como o respetivo menu, à direita. Ou seja, temos como que duas janelas abertas em simultâneo em vários pontos e funções desta interface proprietária da OPPO.
A ColorOS 12 está adaptada aos dobráveis
De igual modo, em aplicações e campos de inserção de texto o teclado também pode ser apresentado em duas porções, já preparado para o formato alargado de ecrã. Houve, efetivamente, bastante trabalho já feito pela marca na adaptação da sua ColorOS.
Por outro lado, uma vez que a maioria das aplicações Android estão concebidas para ser executadas na orientação vertical, ao abrir uma determinada aplicação com o ecrã principal esta é centrada e temos boa parte do ecrã sem apresentar conteúdos.
As apps Android, na sua maioria, não estão adaptadas a este formato
Acima podemos ver o exemplo de uma aplicação a ser executada com o ecrã principal do OPPO Find N, ocupando a porção central do grande ecrã. As laterais apresentam um fundo desfocado, mas sem acrescentar utilidade à experiência de uso.
Em suma, temos uma interface já preparada e otimizada para tirar proveito do formato dobrável, sobretudo do ecrã principal de grandes dimensões. O mesmo não pode ser dito, para já, da maioria das aplicações de terceiros para Android.
Pode ser uma questão de tempo até que mais aplicações estejam preparadas para este formato de ecrã. Até lá, contudo, para além das aplicações de sistema, preparadas pela própria marca para este formato, não temos muitas outras opções.
Em suma, posso afirmar que a experiência de utilização do software OPPO foi boa. Ainda que esta versão não seja para o mercado da Europa, notei que a UI estava já polida e trabalhada a pensar no formato peculiar deste Find N.
Desempenho fluído e rápido no OPPO Find N
O OPPO Find N está equipado com o Snapdragon 888 da Qualcomm que, não sendo o atual flagship da tecnológica norte-americana, ainda é um processador de gama alta. Questionada sobre esta opção, a OPPO justificou com a calendarização do produto.
Isto é, estando o OPPO Find N pronto para apresentação em meados de dezembro e o novo Snapdragon 8 Gen 1 ainda em produção nessa fase, não foi possível à fabricante chinesa incorporar o mais recente SoC neste telemóvel Android.
De qualquer modo o desempenho é perfeitamente fluído, sem ter sentido nenhum soluço ao usar o telefone. Certo é que não pude usar as aplicações a que estamos habituados na Europa, mas com 12 GB de RAM a auxiliar este SD 888 não há motivos de queixa.
Temos ainda uma bateria de 4 500 mAh, extraordinariamente grande para um smartphone dobrável. Note-se que, efetivamente, o OPPO Find N pode ser considerado um dobrável compacto (ainda que espesso), mas sem dúvida compacto.
Em jeito de comparação, o principal rival, Galaxy Z Fold3 tem uma bateria de 4 400 mAh e é consideravelmente maior.
Trio de câmaras versáteis no OPPO Find N
O trio de câmaras principais com 50 MP + 13 MP + 16 MP dá-nos uma objetiva grande angular, ultra grande angular, bem como uma telefoto com ampliação (zoom) ótica de 2x. É, portanto, um bom trio de câmaras fotográficas para utilização comum.
Mais concretamente temos os sensores Sony IMX766 (1/1.56" Quad-Bayer), Sony IMX481, bem como o S5K3M5 1/3.4" da Samsung para as câmaras grande angular, ultra grande angular e telefoto, respetivamente.
Há duas câmaras fotográficas frontais a perfurar o ecrã interior e exterior do OPPO Find N. Mais concretamente, as câmaras de selfie usam sensores Sony IMX615 1/2.8" Quad-Bayer, ambas com abertura focal de f/2,4.
A aplicação de câmara fotográfica é similar à presente nas câmaras dos demais smartphones OPPO. Podemos alternar entre os modos de captação com um deslize, além de encontrarmos vários modos dedicados e muitas opções criativas na app.
Em síntese, sempre que precisamos de captar uma imagem ou vídeo temos um hardware competente e mais que suficiente para o padrão de 2022.
Grandes expectativas assentes no OPPO Find N
A visão de futuro da OPPO assenta no formato que dá corpo ao OPPO Find N. É um telemóvel compacto, dobrável e com excelente qualidade de construção. Aliás, é um dos telefones mais bem construídos em que já peguei, mesmo que isso comporte um maior peso e espessura no caso concreto.
O "problema" da dobra ou vinca está resolvido. A autonomia de bateria é também francamente boa e o design do produto bastante agradável e absolutamente premium. Há, contudo, a necessidade de mais programadores prepararem as respetivas apps para este formato de dobráveis, algo que não depende diretamente da OPPO.
Por fim, o melhor de tudo é o preço do OPPO Find N (na China). Aí o telemóvel começa nos 7 699 Yuan, cerca de 1 208 dólares em conversão direta, ou 1 110 euros, bem mais acessível que o Galaxy Z Fold3, por exemplo.
Temos assim um telemóvel que supera o principal rival - Galaxy Z Fold3 - em vários aspetos pragmáticos, ao preço de um Galaxy Z Flip3 5G. Para já, contudo, o OPPO Find N não está disponível na Europa nem há previsões de chegada ao nosso mercado.
O preço certo ditaria o sucesso do OPPO Find N na Europa
Resta assim deixar uma nota de louvor à fabricante pelo produto que conseguiu desenvolver e colocar nas nossas mãos, ainda que para já seja apenas uma promessa. O mais difícil, contudo, já foi alcançado com o hardware de excelência.
Em 2022 é improvável que este telemóvel chegue ao nosso mercado, mas seria uma aposta de sucesso caso o preço fosse igualmente competitivo na Europa.
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