Durante a CES 2020 várias marcas e fabricantes apresentaram produtos e conceitos interessantes. Um deles foi a HiSense com um telemóvel cujo ecrã utiliza"tinta digital" ou e-ink, a tecnologia utilizada para os leitores de livros eletrónicos. Contudo, a HiSense não foi a única a ter a ideia.
A Onyx, fabricante de e-readers, apresentou há uns anos uns protótipos de telemóveis com ecrãs e-ink. Estes são paineis desprovidos de tecnologias OLED ou AMOLED que possuem uma autonomia de bateria gigantesca pois não acendem pixeis.
O projeto entretanto parece ter caído em esquecimento aos olhos do público. Foi na CES 2020 que a Onyx regressou com um novo protótipo. As especificações ou datas possíveis não foram reveladas mas dá uma vista de olhos ao vídeo da cobertura.
Baixas taxas de atualização são o problema dos ecrãs e-ink
Considerando a tecnologia, os ecrãs e-ink não oferecem a mesma fluidez que um ecrã de smartphone. Na verdade, as taxas de atualização são baixíssimas pois o seu propósito principal é apenas ler livros. No entanto, a Onyx afirma que o seu protótipo expande esse conceito.
O seu telemóvel possui supostamente 4 velocidades diferentes, Normal, Speed, A2 e X Mode. Esses modos não foram mostrados em vídeo nem especificados pela fabricante mas deverão aumentar a taxa de atualização do equipamento.
Android 9 estará incluído
Da pouca informação dada pela Onyx, o sistema operativo de eleição será o Android Pie. Contudo, não é certo se a Google irá certificar um telemóvel deste género, devido às suas óbvias limitações.
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