Em comunicado, a NOS afirma que contratou 300 milhões de euros em empréstimos obrigacionistas e programas de papel indexados a objetivos de sustentabilidade. Estes terão maturidade em 2027.
Para celebrar estas operações, a operadora escolheu três instituições financeiras: Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos e Millennium bcp. Estas linhas prometem contribuir positivamente para o custo médio da dívida da NOS.
NOS passa a ter mais de 40% da sua dívida contratada
Face às congéneres nacionais e internacionais, a operadora afirma que esta se encontra “em patamares muito atrativos”. Após contratar estas operações, a NOS passa a ter mais de 40% da sua dívida contratada com associação a indicadores e targets de sustentabilidade.
“Estes financiamentos bancários foram realizados ao abrigo do recém-desenvolvido Sustainability-Linked Financing Framework, e encontram-se indexados ao objetivo de redução das emissões de gases com efeito de estufa da operação própria (emissões de âmbito 1 e 2) em pelo menos 80% até 2025, em relação a 2019”, esclarece a operadora
O referido objetivo foi validado pela Science Based Targets Initiative (SBTi), e encontra-se em linha com a ciência climática e com as melhores práticas do setor, visando manter o aquecimento global limitado a 1,5 °C.
Quanto à NOS, consolida-se assim a ligação entre o seu custo de financiamento o desempenho ao nível da sustentabilidade. Reforça e demonstra a sua relevância estratégica e o compromisso em atingir as metas best in class em indicadores ESG (Environmental, Social and Corporate Governance).
A 31 de dezembro de 2021, a NOS apresentava um rácio de endividamento Dívida Financeira Líquida / EBITDA após leasings de 1,99x. Este é considerado um valor bastante abaixo das outras empresas do setor das Telecomunicações.
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