Há já algum tempo que surgiam evidências de que a Netflix procurava formas de combater a partilha de contas. Um fenómeno há muito presente entre os subscritores deste serviço de streaming, mas cada vez menos satisfatório para os seus responsáveis.
Agora, graças a um relatório do Wall Street Journal, ficamos a saber que a Netflix vai mesmo acabar com esta prática no seu serviço. Além disso, a empresa vai avançar com um plano de subscrição com anúncios.
Netflix terminará com a partilha de contas no final de 2022
O jornal americano avança que estas informações foram partilhadas internamente pela liderança da Netflix. Nesse memorando, é referido que a partilha de contas será uma das grandes mudanças no serviço a aplicar no último trimestre de 2022.
Isto significa que até ao final de 2022, os responsáveis pela Netflix querem eliminar o fenómeno da partilha de contas no seu serviço. De que modo eles conseguirão aplicar esta medida fica ainda por esclarecer.
Pese embora os vários rumores a apontar para esta decisão, nunca soubemos concretamente quais os métodos que a Netflix adotará para conseguir fazer cumprir com a sua decisão. Pormenores que permanecem por explicar, pelo menos por enquanto.
Além do fim na partilha de contas, a Netflix irá também começar a colocar anúncios no seu serviço. Uma decisão que, tal como a primeira, será aplicada no último trimestre de 2022.
A última novidade resultará num novo plano de subscrição Netflix onde a publicidade fará parte da experiência. O intuito será certamente oferecer um plano mais acessível e assim convencer novos utilizadores a subscreverem este serviço de streaming.
Este é o objetivo principal de ambas as decisões que a Netflix prepara para o final do presente ano. Com o fim da partilha de contas, os responsáveis pelo serviço de streaming esperam que aqueles que se verão privados das suas séries assinem a sua própria subscrição.
Não será fácil para a Netflix convencer esses utilizadores a terem o seu próprio plano de subscrição, sobretudo após os aumentos anunciados no início do ano. Note-se que muitos deles partilham as contas precisamente para suavizarem os custos associados.
Tais decisões são anunciadas quando a Netflix regista a maior quebra de subscritores da última década. Como é óbvio, a empresa terá de tomar medidas para inverter essa curva, contudo, não é garantido que o conseguirá com as decisões agora reportadas.
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