O Netflix é o serviço de streaming que conquistou utilizadores pelo mundo inteiro. Originalmente criado como um serviço de entrega de DVDs ao domícilio, a empresa americana até já produz o seu próprio conteúdo.
Nesse sentido, é normal que certos mercados tenham uma aderência enorme ao serviço. No seu país de origem, Estados Unidos, já se tornou a subscrição paga de consumo de multimédia de eleição.
De acordo com o BGR, o número de subscritores de pacotes de televisão sofreu uma descida dos 73% para 67% em 2018. No entanto o Netflix recolheu uma fatia de 76% dos visualizadores, assim ultrapassando a sua concorrência.
Consumidores cada vez menos optam pelos tradicionais pacotes de televisão
Foi feito um questionário a cerca de 2000 pessoas nos Estados Unidos com idades dos 18 ao 60. A conclusão foi que o número de subscrições à TV por cabo está a descer a pique. Estas subscrições são substituídas por serviços de streaming como o Netflix.
Em primeiro lugar uma das grandes e óbvias vantagens de ter um serviço destes é a escolha de conteúdo. Em vez de estares "agarrado" a uma grelha fixa de programação podes simplesmente escolher a série ou filme a ver. Este factor apenas é suficiente para convencer muitos utilizadores a mudar de plataforma.
Desse mesmo questionário cerca de 50% afirmaram que cancelariam o serviço caso houvesse demasiado conteúdo ou insuficiente. Há consumidores que consideram as pesquisas das plataformas confusas e ineficientes.
Contudo, estes serviços de streaming ainda tem espaço para melhorar. Existe a famosa função de recomendação onde a plataforma sugere mais conteúdo baseado no histórico de utilização. Apenas 21% dos consumidores considerou que esta função sugere conteúdo relevante.
Em conclusão, é verdade que estes números refletem o mercado norte-americano. Todavia, podemos facilmente comparar esta realidade com a nossa aqui em Portugal. Se apenas não tivéssemos um monopólio das operadoras...
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