Netflix aumenta subscritores em 2018, poderá perder em 2019

António Guimarães
António Guimarães
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O Netflix surgiu em 1997 como um serviço de entrega de DVD a casa. Atualmente é o maior serviço de streaming a nível mundial.

De acordo com o GSMArena, o serviço usufruiu de um crescimento de 35% em 2018 em relação ao ano anterior. Isto traduz-se em receitas de cerca de 16 mil milhões de dólares o ano passado. Este crescimento deve-se a vários factores.

Em primeiro lugar, o Netflix conseguiu conquistar um lugar como único serviço pago de streaming multimédia, pelo menos na Europa. Nos Estados Unidos existe concorrência como o HBO GO, Hulu Plus e Amazon Prime.

Em 2018 o Netflix atraiu 29 milhões de novos subscritores

Em segundo lugar o impacto mediático dos seus conteúdos originais é o factor que mais contribui para o sucesso da plataforma. Começando com House of Cards em 2013, Netflix tem uma longa lista de títulos extremamente bem sucedidos. Recentemente a estreia de Bird Box arrecadou 45 milhões de visualizações na primeira semana.

Outro grande sucesso recente é o original espanhol Elite que contou com 20 milhões de visualizações no primeiro mês.

Com o sucesso vem o aumento de preço...

No Netflix temos três planos de subscrição: base, standard e premium. Os planos diferem no sentido em que podes ter até 4 pessoas a ver conteúdo em simultâneo, com a mesma conta. O plano mais caro inclui também resolução Ultra HD, ou 4K.

Recentemente, o serviço aumentou de preço em cada plano. Isso trouxe insatisfação por parte dos consumidores e pode representar uma perda de subscritores, de acordo com um questionário feito pela Multichannel.

Aqui podemos tirar algumas conclusões. É claro que a esmagadora maioria vai aceitar o aumento de preço e continuar a pagar o plano actual. Em segundo lugar temos os utilizadores que preferem poupar e fazer downgrade para um plano mais barato. Finalmente temos em terceiro lugar quem decide cancelar o serviço no total.

Vamos olhar para a estatística do plano mais barato, que vai aumentar um mero dólar. Estamos a falar de uma potencial perda de "apenas" 8% dos subscritores. Infelizmente no mundo dos negócios, toda a percentagem conta. Esta percentagem de subscritores perdidos representariam uma quebra de 4.6 milhões de utilizadores.

Em suma, não creio que seja motivo de preocupação para o serviço de streaming. Afinal, se fizermos as contas, o Netflix continuará a ter a maioria dos seus clientes subscritos a pagar o novo preço. Isso certamente irá compensar as percentagens perdidas.

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António Guimarães
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Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.