Os EUA foram eliminados do mundial de futebol feminino por uma questão de milímetros.
As atuais bicampeãs, uma das equipas favoritas, estavam lançadas para renovarem título, mas a impiedosa tecnologia de linha de golo acabou com todos os sonhos.
EUA falham, pela primeira vez, a final do Mundial de futebol feminino
Num jogo impróprio para cardíacos, a tecnologia provou ser implacável, mas também necessária nos campos de futebol de todas as competições. Este domingo, a seleção sueca surpreendeu e eliminou a equipa dos EUA, a atual bicampeã mundial feminina.
A Suécia segue assim para os quartos de final da competição e as norte-americanas regressam a casa, falhando pela primeira vez, uma final no campeonato do mundo de futebol feminino.
Durante os 90 minutos da partida, nenhuma das equipas conseguiu marcar um golo. O mesmo se passou no prolongamento e ao fim de 120 minutos e empate a zero, seguiu-se a fase de penáltis.
Depois de seis grandes penalidades, a norte-americana O’Hara falhou, seguida pela sueca Hurtig que deu origem a toda a polémica deste jogo. Tudo porque, à primeira vista, parecia que a guarda-redes dos EUA tinha conseguido defender a sua baliza.
Mas quando a equipa de arbitragem recorreu à tecnologia de linha de golo, percebeu que a guardiã tinha sido batida com a bola a ultrapassar a linha de golo por poucos milímetros. O golo validado ditou a eliminação da equipa norte-americana e tem feito correr muita tinta por todo o mundo.
Liga Portuguesa de Futebol não implementou ainda a tecnologia de linha de golo
Mas como funciona este recurso tecnológico? Na prática, são instaladas sete câmaras em campo que conseguem cobrir qualquer ponto de entrada da bola na baliza. Cada uma destas câmaras têm capacidade para captar cerca de 500 imagens por segundo, seja com a bola a rolar em campo ou no ar.
Por sua vez, estas imagens captadas em tempo real, são enviadas, através de cabos e fibra ótica, para dois computadores que depois “apagam” o árbitro e os jogadores para terem uma visibilidade desimpedida da trajetória da bola.
Estes computadores é que fazem as avaliações mais difíceis – como aconteceu neste jogo entre a Suécia e os EUA – informando os árbitros se devem ou não validar o golo, em menos de um segundo.
Para já, a tecnologia de linha de golo ou olho de falcão, como também é conhecida, não está ainda implementada nos jogos de futebol da Liga Portuguesa. E a principal razão para isso acontecer fica a dever-se aos elevados custos que a implementação deste recurso custa.
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