
"Refém" ["Hostage"], que chegou nesta quinta-feira, 21 de agosto, acaba de ascender ao primeiro lugar das séries mais vistas da Netflix a nível global.
Para tal, superou a segunda temporada de "Wednesday" que ocupava o lugar mais alto do pódio desde que estreou, a 6 de agosto. Contas feitas, a obra de Tim Burton somou mais de duas semanas na liderança.
É então altura de ficares a conhecer melhor a minissérie de cinco episódios da autoria de Matt Charman responsável por tal feito.
Qual o enredo de Refém?
O enredo deste thriller político que junta suspense, drama e intriga tem início quando a presidente francesa Vivienne Toussaint (Julie Delpy) faz uma visita oficial ao Reino Unido.
O que era suposto ser um evento diplomático para fortalecer os laços entre as duas nações acaba por ser um autêntico pesadelo. Isto porque a primeira-ministra britânica Abigail Dalton (Suranne Jones) vê o seu marido ser sequestrado.
Em simultâneo, a presidente francesa torna-se alvo de uma chantagem por parte de um grupo altamente profissional. Num cenário absolutamente caótico, os dois líderes são obrigados a tomar decisões – pessoais e profissionais – que podem colocar em causa as boas relações entre os dois países.
No entanto, também podem ter consequências desastrosas para as suas próprias vidas e das famílias. Assim sendo, apesar das suas ideologias políticas serem diametralmente opostas, Dalton e Toussaint são obrigadas a trabalhar juntas.
O que diz a crítica?
No Rotten Tomatoes, os críticos mostram-se rendidos a esta minissérie. Acumula 85% de avaliação, o que lhe valeu desde já o estatuto de Fresh, só ao alcance das produções de qualidade. "Ancorado pelas atuações autoritárias de Suranne Jones e Julie Delpy, passa de uma reviravolta chocante para outra, mantendo a atenção dos espectadores cativa", é a opinião unânime dos entendidos.
"É, no mínimo, agradável ver os nossos elegantes protagonistas a pavonearem-se pelos corredores do poder com os seus casacos e fatos de calças lindamente talhados, parecendo em tudo chefes de Estado enquanto trocam sorrisos frios e apertos de mão para a câmara", destaca o Independent.
"Pode uma série ser geopoliticamente absurda e ainda assim ser uma diversão viciante? Claro, e há muitos exemplos, embora não muitos tão abertamente excêntricos e provocadores como 'Hostage", aponta o The Wall Street Journal.