
A Netflix é um autêntico viveiro de minissérie. Todas as semanas – sem exagero! – há pelo menos uma nova produção com poucos episódios que chega ao catálogo da plataforma de streaming. Porém, nem só o que é novidade merece destaque.
Nesse sentido, hoje vamos falar de "Katla", uma produção islandesa de oito episódios que chegou em 2021 e não deixou ninguém indiferente.
Baltasar Kormákur, um dos mais famosos realizadores islandeses, conhecido por trabalhos como "Everest" e "Trapped", é o criador desta obra. A história desenrola-se na pequena cidade islandesa de Vík, onde o vulcão Katla está em erupção há um ano.
A região permanece coberta de cinzas e desolação, e os poucos habitantes que lá ficaram vivem em isolamento e tensão constante.
O que dizem os críticos?
No entanto, tudo muda quando pessoas dadas como desaparecidas ou mortas começam a surgir cobertas de cinzas, mas vivas. Um desses exemplos é mesmo o regresso de Íris, precisamente um ano após o primeiro dia em que o vulcão começou a fervilhar.
Prova de que é, de facto, uma minissérie de grande qualidade é que está com 100% no Rotten Tomatoes.
"Acabou por ir a lugares que eu não esperava para além da premissa inicial e conseguiu ser uma exploração bastante comovente de luto, perda e arrependimento, embora de uma forma um pouco... lenta por vezes", sublinha Paul Tassi, da Forbes.
"Nesta série de oito episódios, lenta, estigiana e enigmática, há um mistério sedutor sobre a desilusão amorosa", regista John Doyle, da Globe and Mail.