A Microsoft vai fechar a sua versão local da rede profissional LinkedIn na China.
A empresa norte-americana avança que "um ambiente operacional significativamente mais desafiante" esteve na origem da decisão.
Microsoft confirma encerramento do LinkedIn na China após suspensão de novos registos
Foi a própria Microsoft que avançou com a confirmação de que vai encerrar o seu serviço local de LinkedIn na China. De acordo com uma publicação de Mohak Shroff, vice-presidente da rede profissional, esta decisão foi tomada devido ao "ambiente operacional significativamente mais desafiante e a requisitos maiores de compliance", existentes naquele país.
No início deste ano, a rede profissional já tinha suspendido os registos de novos utilizadores na China. Na época, tal medida foi justificada pela Microsoft como uma forma de cumprir os requisitos de compliance e a legislação chineses. Mais pormenores não foram adiantados.
Nova plataforma InJobs vai substituir LinkedIn já no final de 2021
Mas tal não significa que a Microsoft vai abandonar os utilizadores chineses. Para colmatar a ausência do LinkedIn naquele páis, a empresa vai lançar uma nova plataforma, já no final deste ano.
A nova plataforma vai chamar-se InJobs e será um portal para listar vagas de emprego e candidaturas. De acordo com os responsáveis da Microsoft, esta plataforma não vai incluir um feed social ou permissão para partilha de publicações ou artigos, uma vez que é exatamente nesses dois pontos que podem estar localizadas as dificulades.
O LinkedIn está disponível na China desde 2014 e nunca fez parte do grupo de redes sociais ocidentais bloqueadas pelo governo chinês, numa ação conhecida por The Great Firewall. Por sua vez, a Microsoft marca presença na China desde 1992, sendo que o seu software é utilizado pelas autoridades chinesas e o seu motor de pesquisa Bing está ainda ativo naquele país.
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