As tecnologias de Realidade Virtual e Realidade Aumentada começam cada vez mais a ganhar notoriedade no mercado. Aos poucos as mais variadas empresas tecnológicas começam a ver um futuro nestas tecnologias e a direcionar as suas apostas para tal. No caso da Microsoft, a sua incursão pela Realidade Aumentada começou com o lançamento dos HoloLens.
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Foi em janeiro de 2015 que a Microsoft surpreendeu tudo e todos com a apresentação dos seus HoloLens. Numa altura em que ainda pouco ou nada se falava em Realidade Aumentada, a empresa de Redmond apresenta-nos um dispositivo que nos permite tirar partido deste tipo de tecnologias.
Os Microsoft HoloLens poderão não cumprir todos os trâmites legais requeridos
Basicamente o que este tipo de tecnologia permite é que o mundo real sirva como base para todo um novo mundo de possibilidades. Todo aquele conteúdo virtual não se encontra confinado a um mundo virtual, sendo capaz de interagir, de certa forma, com o nosso.
Mas parece que as tecnologias que a Microsoft utilizou para a criação deste dispositivo não cumprem todos os trâmites legais. Pelo menos é o que uma empresa sediada na cidade de Connecticut afirma. A HoloTouch vem agora acusar a Microsoft de ter desenvolvido os seus HoloLens infringindo, propositadamente, algumas das suas patentes.
Apesar de ser já pública esta acusação, não sabemos quais as patentes em específico que foram infringidas. A empresa americana apenas afirma que a Microsoft tinha pleno conhecimento das suas patentes e que mesmo assim decidiu infringi-las. A típica história de uma empresa pequena que se sente sobreposta por uma gigante, pelo menos nas palavras da HoloTouch.
São vários os casos de empresas que são acusadas de infringir patentes de outras no desenvolvimento das suas tecnologias. Em alguns dos casos, a estratégia utilizada pelas acusadas passa por tentar anular as patentes de que são acusadas de infringir, por forma a não ter de pagar os devidos direitos.
A análise de todos os factos fica agora a cabo do tribunal do distrito do sul de Nova Iorque. Até que uma decisão sobre o assunto transite em julgado pode ainda demorar meses, se não anos. Desta forma, avizinha-se uma longa batalha jurídica entre estas duas empresas.
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