As métricas foram recolhidas pela GlobalStats e vertidas no seu Statcounter, um dos indicadores mais populares e reputados do setor. O cenário aí presente mostra uma queda histórica nos PC's com sistema operativo Windows da Microsoft e um forte crescendo dos rivais com macOS da Apple.
Esta é a realidade aferida no mercado dos Estados Unidos da América em que o Windows caiu para uns inéditos 57% de quota de mercado. Enquanto isso, a concorrência do macOS da Apple e do Chrome OS da Google tem aumentado significativamente.
Windows cai, macOS em pleno crescendo no mercado dos computadores
A propósito, em fevereiro de 2023 - data da recolha mais recente de dados - os PC's Windows representavam 57,37% de todos os utilizadores de computadores. Já os computadores com macOS da Apple chegaram aos 29,62% em pleno crescendo.
Em simultâneo temos também o Chrome OS da Google com 7,47%, seguido do Linux com 2,55%, entre outros sistemas e plataformas variadas com 2,97% a fechar a tabela. Dito isto, vemos uma tendência clara de queda na plataforma da Microsoft.
Em jeito de comparação, o valor mais alto registado pela Microsoft cifrou-se em 92,37% corria então o mês de janeiro do volvido ano de 2009. Ora, estamos atualmente muito longe desses valores, com menos de 60% de mercado para a Microsoft.
Apple e Google dividem o terreno outrora da Microsoft
O estudo em questão atesta a crescente popularidade do macOS e do Chrome OS como principal causa do abandono do Windows pelos consumidores.
Com efeito, temos novas iterações da plataforma macOS a chegar às mãos de milhões de utilizadores nos EUA e em todo o mundo com o seu sistema operativo, colocando-se no segmento premium.
Em simultâneo e em pleno contraponto, o Chrome OS da Google ocupa cada vez mais espaço no segmento oposto, na gama de entrada com soluções mais baratas e para educação. Ou seja, sobre "o meio" para o Windows da Microsoft.
Chips Apple M1 catapultaram a popularidade do macOS
O terramoto causado pelo desenvolvimento dos primeiros processadores Apple, a equipar os próprios computadores, vieram blindar o seu ecossistema e sistema operativo. Como a história o provaria, desbloquearem níveis inéditos de poder para os portáteis e demais computadores de que alimentam, eclipsando a outrora magnânima Intel.
Em 2020 o mundo mudou e não apenas graças à pandemia. Com a chegada destes processadores Apple Silicon, qualquer consumidor que tenha oportunidade de os testar e usar saberá do que são capazes. Dito isto, a sua qualidade e capacidades apenas é encontrada nos processadores da Apple.
A Apple tem trilhado uma senda de sucesso na sua plataforma, trabalhando não só o software como também o hardware. Esta é uma vantagem inegável da empresa de Tim Cook e algo a que apenas a própria Microsoft pode corresponder.
Em boa verdade, com a linha Surface é exatamente isso que temos visto. Porém, com o preço dos computadores Microsoft a equiparar as ofertas da Apple, a resposta dos consumidores é clara.
Chrome OS mostra também a popularidade da Google
Erodindo também a quota de mercado da Microsoft, a Google com a sua plataforma Chrome OS entrega aos consumidores uma solução mais barata. Com efeito, os seus Chromebooks são uma solução comum, pragmática e indicada para educação.
Por outras palavras, quem procura um primeiro portátil, um computador para levar para a escola, tem nos Chromebooks possivelmente a melhor solução barata. Algo que ainda não se sente muito no mercado nacional, mas que nos EUA é uma realidade auferível como ora se demonstra.
Em suma, o monopólio da Microsoft com o seu Windows chegou ao fim. Temos, cada vez mais, um mercado tripartido e nem o Windows 11, que na minha opinião cada vez mais se assemelha esteticamente ao macOS, veio inverter a tendência.
Processador: M2 da Apple
Armazenamento: desde 256 GB SSD
Memória RAM: desde 8 GB
Autonomia: até 18 horas
Gráficos: GPU de 8 núcleos
Sistema operativo: Apple macOS
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