A primeira vez que experimentei a série Metal Gear foi na já velhinha Playstation 2. O jogo em questão foi Metal Gear Solid 2, tendo também experimentado MGS3 e MGS4. Basicamente sou um mero conhecedor.
Nesta análise não vou “spoilar” qualquer tipo de história ou secção, cabe a ti experienciares tudo. Deixa-me dizer isto, tendo em conta o prólogo apenas, tive a sensação que este jogo é de fazer cair o queixo!
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Alguns dos momentos mais tensos da história dos videojogos estão presentes, a meu ver. Como disse anteriormente, não quero estragar isso, porém, nada em Phantom Pain é menos que incrível. Nada!
A apresentação é simplesmente surpreendente. O detalhe e a dedicação colocados neste jogo destacam-se dos atuais jogos da Konami. Os “voice actors” são de categoria e a animação como um todo é do melhor.
Metal Gear Solid V é uma maravilha que deve ser contemplada por muitos!
O som e as faixas de música são absolutamente fenomenais. Graficamente, tendo em conta que foi lançado em 2015, para a altura, não há jogo que lhe toque! Nenhum!
A jogabilidade é profunda, diversificada e polida. É simplesmente uma alegria o acto de “jogar” com este título! Quer viajar a pé, por um “steed”, helicóptero ou “bipedal mech”, há sempre uma panóplia de opções.
A profundidade em exibição aqui é impressionante e as opções relativas ao como abordar o combate ou é fascinante. Apesar de considerar que MGS3 e MGS4 focaram-se mais em momentos “fan service”, Phantom Pain consegue um equilíbrio entre “novos e antigos”.
Quanto às cutscenes, o “almighty” Kojima é famoso por estas. A transição de cutscenes para gameplay é absolutamente perfeita, um exemplo a seguir pela indústria. Os controlos são excelentes. Porém, conseguem introduzir novas possibilidades, retendo o “feel” dos anteriores. O combate é suave e satisfatório, no mínimo. Podes modificar o teu soldado e a tua “Mother Base” (área de testes) a teu gosto.
Mais uma vez reitero, o prólogo em Phantom Pain foi a melhor introdução a qualquer videojogo que tive a oportunidade de experimentar! Atrevo-me a dizer, consegue superar The Last Of Us!
Esta lendária série tem o capítulo final que merece. Sim, Metal Gear Survive não existe no meu mundo! É uma pena que a Konami e Kojima tenham seguido caminhos separados, muito por culpa da Konami.
O prólogo em Phantom Pain foi a melhor introdução a qualquer videojogo que tive a oportunidade de experimentar!
Uma história que gostaria de mencionar, que alguns de vós até se podem recordar. Houve um jovem que, no decorrer do desenvolvimento de Phantom Pain, foi-lhe diagnosticado câncro.
O jovem era americano e um grande fã de Metal Gear. Infelizmente, a doença propagou-se mais rápido que o expectável. Este escreveu várias cartas para Hideo Kojima oferecendo mensagens de entusiasmo e apoio (leste bem, apoio).
Hideo enviou-lhe todos os tipos de colecionáveis autografados, chegando até a fazer dele um membro honorário da equipa. Kojima afirmou que as mensagens de apoio deste rapaz ajudaram-no a motivar a equipa a produzir o jogo com “standards” de qualidade ainda mais altos.
Infelizmente, o rapaz faleceu antes do lançamento, mas o nome dele pode ser encontrado nos créditos finais do jogo, e (acho eu) no jogo em si. Os videojogos não costumam ter o poder de transcender barreiras neste aspecto. Aliás, fazem exatamente o oposto, afastar pessoas devido à competitividade. Isto foi algo de especial, que me ficou guardado na memória.
Atribuo a Metal Gear Solid V uma classificação final de 10 em 10 valores!
O que quero dizer com isto: Metal Gear Solid V: The Phantom Pain não é um jogo, é uma obra de arte, das mais puras que existem. É um trabalho resultante da dedicação posta pelos programadores e um grande obrigado a todos nós, fãs e não fãs, não apenas de uma grande mente de jogo, mas de um verdadeiro cavalheiro e de um homem honrado. Atribuo a classificação final de 10 em 10 valores.
Kojima e equipa, obrigado por todas as memórias verdadeiramente especiais que derivam da saga Metal Gear Solid. Que tenham muito sucesso nesta nova parceria com a Sony, e que Death Stranding seja tudo aquilo que visionam!
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Artigo por Bruno Santos