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MacBook pode sofrer uma mudança inesperada: Intel pode voltar ao jogo

Um novo rumor diz-nos que a Apple poderá voltar a unir-se à Intel para os processadores dos seus produtos. Mas não será bem da forma como já estás a imaginar.

MacBook Air

A Apple começou a abandonar os processadores da Intel nos MacBook em 2020 quando apresentou o M1. Isso foi o início de uma nova estratégia da empresa norte-americana que agora usa apenas os seus próprios processadores.

Ainda assim, a Intel poderá voltar a fazer parte dos portáteis da Apple e já a partir de 2027. De acordo com as recentes previsões do analista Ming-Chi Kuo, a Apple está a equacionar voltar a usar chips produzidos pela Intel.

Intel poderá começar a fabricar alguns processadores M da Apple

Importa sublinhar que a previsão de Ming-Chi Kuo não aponta para o regresso dos processadores da Intel ao MacBook e até ao iPad. O que ele nos diz é que a empresa norte-americana poderá ficar responsável pelo fabrico dos processadores M de gamas mais baixas.

Intel expected to begin shipping Apple’s lowest-end M processor as early as 2027There have long been market rumors that Intel could become an advanced-node foundry supplier to Apple, but visibility around this had remained low. My latest industry surveys, however, indicate that…

— 郭明錤 (Ming-Chi Kuo) (@mingchikuo) 28 de novembro de 2025

Até agora, a Apple socorre-se da TSMC para a produção de todos os seus processadores. Contudo, a partir de meados de 2027, a tecnológica poderá transferir para a Intel a responsabilidade de produzir as versões menos avançadas dos chips M6 e M7.

Esses componentes serão produzidos com o processo 18A da Intel que a empresa afirma ser "o primeiro nó avançado sub-2 nm disponível, fabricado na América do Norte". Isto significa que as respetivas versões Pro, Ultra e Max continuarão a ser produzidas pela TSMC.

Decisões políticas de Donald Trump podem estar na origem desta mudança

Muitos certamente já estarão a questionar por que razão pretende a Apple voltar à Intel. Tudo deverá estar relacionado com as políticas protecionistas de Donald Trump, que tem usado as tarifas como forma de potenciar a produção de componentes, e não só, em solo americano.

A TSMC é uma empresa sediada em Taiwan que está sujeita às tarifas decretadas pela administração norte-americana. Já a Intel é uma empresa norte-americana, o que significa que a Apple ficará isenta do pagamento de tarifas em todos os processadores produzidos pela Intel.

Ou seja, a decisão de voltar para a Intel pode ser meramente económica, como forma de reduzir os custos de produção destes componentes. Ainda que isso implique voltar a uma empresa que tem passado tempos atribulados.

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Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.