A Lenovo atingiu um novo recorde interno com as suas receitas referentes a 2018. A empresa teve uma reunião em Beijing onde o seu CEO afirmou que as receitas excederam 50 mil milhões de dólares pela primeira vez.
Yang Yuanqing fez ainda uma afirmação sobre a concorrência e a posição da Lenovo em relação ao resto da indústria. Existem cerca de 200 empresas à frente da Lenovo, afirmou o CEO.
Yang utilizou a palavra "apenas" referindo-se às empresas à frente da Lenovo. Contudo, isso ainda é um número grande, considerando que a empresa faz mais receitas na venda de computadores.
A Lenovo tem ainda negócios no segmento de data centers e também smartphones. O seu 'ganha-pão' principal continua a ser o segmento de computadores, mais especificamente portáteis.
Vender computadores continua a ser o forte da Lenovo
Na China, a Lenovo possui uns incríveis 39% de quota de mercado em computadores. A marca também tem presença nos Estados Unidos e Europa, sendo mais reconhecidos em Portugal pela sua relação qualidade/preço.
Em 2018, a sua gama IdeaPad teve dois modelos nos portáteis mais vendidos do ano. Esta gama da Lenovo foca-se na produtividade, embora tenha modelos ideias para gaming também.
Existe ainda a gama 100% gaming Lenovo Legion, que compete diretamente com os Asus ROG e HP Omen. Contudo, a marca teve alguns dissabores com o feedback do seu modelo Legion Y920 que não inovou suficiente.
A Lenovo está a tentar conquistar o mercado dos smartphones
Quando pensamos em marcas de smartphones, raramente pensamos na Lenovo. Muitos consumidores desconhecem inclusive a sua participação nesse mercado. Mesmo assim a empresa está confiante e está a apostar em força nessa fatia.
Temos vindo a falar bastante do Lenovo Z6 Pro, o seu futuro flagship. Este smartphone tem uma promessa bastante grande no departamento fotográfico com o seu possível sensor de 100MP e modo de vídeo.
Na reunião em Beijing, o CEO da Lenovo acrescentou que a marca conseguiu finalmente introduzir-se nas 10 maiores empresas do mercado. Referindo-se, é claro, à indústria de smartphones na China.
Assim sendo, a Lenovo já parece começar a virar algumas cabeças dos consumidores de telemóveis, pelo menos na Ásia. No resto do mundo a concorrência é ainda mais forte com empresas como Apple e Asus.
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