As obras de ficção em que os robôs se tornam verdadeiras companhias das pessoas reais, ou mesmo em algo mais do que isso, há muito que deixaram de ser novidade. Mas o ‘patrão’ da Tesla está apostado em transportar alguns desses cenários ficcionais para a realidade.
Tesla Optimus, o humanóide que a empresa já estará a usar nas suas fábricas e que pretende colocar em massa na casa dos utilizadores, vendido ou alugado, é a arma de Elon Musk para concretizar essa ideia. Para já, posicionando-o como ‘um amigo’.
Um robô ‘com bom aspeto’
De acordo com um artigo da Business Insider, Musk falou do potencial dos robôs durante um painel de discussão no Festival de criatividade Cannes Lion, destacando a sua visão sobre o Tesla Optimus.
Mesmo admitindo que a Tesla não tem planos para criar o Optimus à imagem de uma pessoa, Musk revelou que a empresa pretendo fazê-lo ter ‘bom aspeto’. E que é apenas o primeiro passo para que este humanóide seja visto pelas pessoas como um amigo.
“Acho que as pessoas começarão a considerar o seu robô Optimus como uma espécie de amigo” admitiu o CEO da Tesla, comparando-o mesmo a uma das personagens mais icónicas da cultura POP – o robô R2-D2 de Star Wars.
A visão que o CEO da Tesla tem para este humanóide acaba por ser semelhante à que projeta para a categoria dos robôs ‘totalmente funcionais’. Musk defende que se deverão tornar numa espécie de assistentes pessoais domésticos, ou mesmo nas empresas:
“Podemos simplesmente pedir-lhe para nos ir passear o cão, cuidar da nossa casa, das crianças, preparar o jantar, tocar piano – ou seja, acaba por ser um robô humanóide generalista.”
Elon Musk afirmou ainda acreditar que cada pessoa terá o seu próprio robô e que estes serão capazes de trabalhar em diferentes indústrias, sugerindo a já tradicional ideia de que “os robôs poderão superar os humanos no futuro”.