A Apple acaba de anunciar um marco absolutamente monumental. empresa já vendeu mais de 3 mil milhões de iPhones desde que o primeiro modelo foi lançado por Steve Jobs. O anúncio foi feito durante a apresentação dos resultados financeiros do segundo trimestre de 2025, onde o iPhone se voltou a afirmar como a máquina de fazer dinheiro da gigante de Cupertino.
Os números financeiros revelados pela Apple são impressionantes. A empresa registou uma receita de 94 mil milhões de dólares no segundo trimestre de 2025, o que representa um crescimento de cerca de 10% face ao ano anterior e o maior aumento trimestral de receita desde 2021.
iPhone representa quase metade da receita total da Apple
E quem foi a grande estrela? O iPhone, claro. Dos 94 mil milhões, o iPhone foi responsável por sensivelmente 44 mil milhões de dólares. O negócio dos serviços (iCloud, App Store, Apple Music) também esteve em grande, com uma receita de 27 mil milhões. Em contrapartida, as vendas do iPad caíram quase 8%, e a categoria de wearables e acessórios, que inclui o Apple Watch e os HomePods, também registou uma quebra de 9%.
O mais impressionante neste marco dos 3 mil milhões de iPhones é a aceleração do ritmo de vendas. A Apple demorou quase nove anos (de 2007 a 2016) para vender os primeiros mil milhões de iPhones. Os segundos mil milhões foram vendidos em apenas cinco anos (de 2016 a 2021). E agora, os terceiros mil milhões foram alcançados num período ainda mais curto, de pouco mais de três anos.
Android é o "elefante na sala"
Apesar de este ser um número absolutamente esmagador para uma única linha de produtos, é importante colocar as coisas em perspetiva. No grande mercado de smartphones, o Android continua a ser o rei indiscutível no que toca a volume.
Embora não haja números totais de vendas, a Google já tinha anunciado em 2022 que existiam mais de 3 mil milhões de telemóveis Android ativos no mundo nessa altura, um número que certamente já cresceu. Em termos de quota de mercado, segundo dados da StatCounter, o Android continua a dominar com cerca de três quartos do mercado global de dispositivos móveis.
A questão que se coloca agora não é se a Apple conseguirá atingir a marca dos quatro mil milhões, mas em quanto tempo. Enquanto isso não acontece, o iPhone 16 continua a cair de preço.