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iPhone 17 Pro Max review: desempenho de topo, design controverso

iPhone

iPhone 17 Pro Max
★★★★☆4.5Muito Bom

Continua a ser uma máquina de desempenho e o rei indiscutível na gravação de vídeo. A bateria aguenta um dia de uso intenso e o carregamento está mais rápido. No entanto, a Apple decidiu mexer no design, trocando o titânio por alumínio e introduzindo um visual traseiro que é, no mínimo, questionável. As câmaras continuam muito boas, mas a concorrência chinesa já vai à frente no zoom, e o novo iOS 26 traz mais confusão que soluções. É um excelente iPhone, mas pode não ser a evolução que muitos esperam por 1499 €.

Prós
  • Desempenho absolutamente de topo com o processador A19 Pro
  • Qualidade de gravação de vídeo continua a ser a melhor num smartphone
  • Ecrã OLED de 6.9 polegadas a 120 Hz é soberbo
  • Autonomia de bateria muito boa, aguenta um dia intensivo
  • Excelente suporte de software (mínimo 5 anos de atualizações)
Contras
  • Novo design traseiro é controverso e o alumínio parece um passo atrás
  • Câmara telefoto fica aquém da concorrência
  • iOS 26 é visualmente confuso e mantém problemas crónicos
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Todos os anos, o lançamento do iPhone Pro Max gera uma expectativa enorme. É o pináculo da tecnologia da Apple, o modelo onde a marca coloca toda a carne no assador. O novo iPhone 17 Pro Max não foge à regra. Tem o processador mais rápido, ecrã mais brilhante e um sistema de câmaras que promete mundos e fundos.

Passei as últimas duas semanas com o equipamento e, embora continue a ser uma máquina impressionante em muitos aspetos, a Apple tomou algumas decisões de design e de hardware que podem não ser para todos.

Característica Detalhe
Ecrã 6,9", LTPO, OLED, 120 Hz, 3000 nits
Processador Apple A19 Pro
Câmaras traseiras 48 MP (principal) + 48 MP (telefoto 4x) + 48 MP (ultra angular)
Bateria 4823 mAh
RAM e ROM 12 GB RAM; 256 GB, 512 GB, 1 TB ou 2 TB armazenamento

A experiência de utilização: potência familiar, design discutível

Design e ecrã: um passo atrás no luxo, mas o ecrã salva

Ao pegares no iPhone 17 Pro Max, a primeira coisa que salta à vista é a mudança no design traseiro e nos materiais. A Apple abandonou o titânio da geração anterior e voltou ao alumínio no aro lateral. Embora seja um alumínio de alta qualidade, o peso subiu para as 233 gramas (pesava 227g) e a sensação na mão não é tão premium como a do antecessor.

iPhone

Parece menos "especial", menos robusto, apesar de a Apple garantir a mesma resistência IP68. A traseira continua a ser em vidro Ceramic Shield, mas agora com uma secção de vidro diferente à volta da zona de carregamento MagSafe. Este retângulo de vidro bastante visível cria um contraste visual que, pessoalmente, achei estranho e pouco harmonioso.

Especialmente nesta versão prateada isso nota-se bastante, assim como no laranja e talvez menos para quem comprar o modelo em azul escuro. É uma mudança de design que, em conjunto com o novo "palco" das câmaras, parece apenas querer mostrar que este é o modelo mais recente de alguma forma. E quebra a elegância monolítica a que a Apple nos habituou.

iPhone

Felizmente, o ecrã continua irrepreensível. O painel OLED LTPO de 6.9 polegadas a 120 Hz ProMotion é gigante, com margens finíssimas, um brilho máximo de 3000 nits que o torna perfeito sob luz solar direta e uma qualidade de imagem de topo para consumir conteúdos ou trabalhar. É, sem dúvida, um dos melhores ecrãs do mercado para qualquer tarefa, incluindo ver a tua série favorita.

Desempenho e arrefecimento: potência de sobra, calor que persiste

No interior mora o novo 'motor' da Apple, o processador A19 Pro. Como seria de esperar, o desempenho é irrepreensível como a Apple nos tem habituado. As aplicações abrem instantaneamente, jogos como o Genshin Impact correm com os gráficos no máximo com uma fluidez assinalável e tarefas pesadas como edição de vídeo 4K em ProRes também são uma possibilidade.

Genshin Impact no iPhone 17 Pro Max
Genshin Impact no iPhone 17 Pro Max

Os 12 GB de RAM ajudam a manter muitas apps abertas em segundo plano sem carregamentos constantes. A Apple introduziu este ano uma câmara de vapor para melhorar o arrefecimento, mas, na prática, a diferença é marginal e provavelmente o utilizador comum não notará.

Em sessões prolongadas de gaming ou a gravar vídeo em ProRes RAW a 4K 120fps, o telemóvel continua a aquecer consideravelmente na zona traseira, sem que se note uma melhoria significativa face à geração anterior. A potência está lá, de forma inegável, mas o controlo térmico continua a ser um desafio em cenários de uso extremo. Como em qualquer marca, aliás.

iphone

Bateria e carregamento: um dia inteiro sem medos

Um dos pontos mais fortes deste smartphone está na bateria. Os 4823 mAh podem não ser a capacidade de bateria mais sonante, mas o iPhone 17 Pro Max aguenta sem quaisquer problemas um dia de uso intensivo sem te deixar ficar mal. É a otimização da Apple a funcionar em pleno.

Nos meus testes, com uso misto de redes sociais, fotografia, GPS, streaming de música e algumas horas de ecrã ligado, cheguei consistentemente ao final do dia (por volta da 22-23 horas) com 20 a 30% de bateria. É um desempenho muito bem-vindo, especialmente quando comparamos com a autonomia sofrível do iPhone Air.

iPhone

O carregamento também deu um pequeno passo em frente. Com um carregador compatível (que não vem na caixa, claro), consegues 50% de bateria em cerca de 20 minutos. No entanto, uma carga completa ainda demora mais de uma hora, o que continua a ser lento face aos padrões da concorrência Android.

É importante recordar que existem smartphones Android a carregar totalmente baterias de maior capacidade em metade do tempo. O carregamento sem fios MagSafe mantém-se nos 25 W e continua a ser uma das formas mais convenientes de carregar o equipamento em qualquer lugar, mesmo que de forma mais lenta.

iPhone

Câmaras: o rei do vídeo perde terreno na fotografia

A Apple continua a ser a rainha indiscutível na gravação de vídeo. A qualidade 4K, a estabilização ótica nos sensores, as opções de formato (até 4K a 120fps em ProRes RAW com Apple Log 2) e a facilidade de uso são de assinalar. Gravar vídeo espacial para os Vision Pro é também uma funcionalidade interessante, embora de nicho. Se o vídeo é a tua prioridade, o iPhone continua a ser a escolha óbvia.

Mas na fotografia, a história é outra. As câmaras são boas, sim. A principal de 48 MP (com um sensor maior) e a ultra angular de 48 MP entregam resultados consistentes, com boa cor e detalhe. E depois temos a teleobjetiva periscópica de 4x. A qualidade é boa e, como é tendência, temos algum pós-processamento notório em zoom de longo alcance.

Principal
Principal
Principal
Principal
Principal
Principal
Principal
Principal
Principal
Principal
Principal, noite
Principal, noite
Principal, noite
Principal, noite
Ultra angular
Ultra angular
Ultra angular
Ultra angular
Retrato, 1x
Retrato, 1x
Retrato, 2x
Retrato, 2x
Retrato, 4x
Retrato, 4x
Retrato, 1x
Retrato, 1x

Mas esse zoom de longo alcance que se fica pelas 40x está longe de ser revolucionário e fica visivelmente atrás do que rivais como a Xiaomi, Honor ou Oppo já oferecem em zoom digital até 100X, embora algumas vezes com qualidade questionável. A Apple parece estar a jogar pelo seguro, com um zoom ótico conservador de 4x, enquanto a concorrência já aposta em 5x ou 10x com resultados muitas vezes superiores.

1x
1x
2x
2x
4x
4x
8x
8x
40x
40x

A câmara frontal de 18 MP tem a qualidade que já reconhecemos noutras gerações dos topos de gama da Apple. É das melhores do mercado para selfies, principalmente com a novidade do Center Stage, que permite tirar fotos em modo paisagem com o smartphone ao alto. E também te segue em videochamadas. Para vlogging, pela estabilização, também é das mais indicadas.

Câmara frontal, sem Enquadramento Central ativado
Câmara frontal, sem Enquadramento Central ativado
Câmara frontal, com Enquadramento Central ativado
Câmara frontal, com Enquadramento Central ativado

Som Imersivo: Um ponto forte que se mantém

No meio das mudanças de design, a qualidade de áudio felizmente não foi sacrificada. Os altifalantes estéreo do iPhone 17 Pro Max continuam a oferecer um som rico, detalhado e com um bom volume. Seja a ver um filme na Netflix, a ouvir música no Spotify ou numa chamada em alta voz, a experiência sonora é imersiva e de qualidade. É dos pontos onde o iPhone consistentemente brilha face a muitos rivais.

iOS 26, ecossistema e longevidade: A força (e as fraquezas) da Apple

O iOS 26 também não é consensual. A nova linguagem visual "Liquid Glass" e as novas opções de personalização podem agradar a alguns, mas para mim tornaram a interface mais confusa. Antes dizíamos que o iOS era demasiado simples e tinha pouca personalização. Agora quase podemos dizer que tem alguma personalização a mais.

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E os problemas crónicos do iOS continuam lá, pelo menos desde que deixei de usar iPhone como smartphone pessoal. As notificações são um caos, o multitasking a sério não existe e a gestão de ficheiros continua a ser uma piada. A grande promessa, a Apple Intelligence, ainda nem sequer está disponível em português de Portugal.

No entanto, é impossível negar a força do ecossistema Apple. Se já tens um Mac (como é o meu caso), um iPad ou um Apple Watch, a forma como o iPhone se integra com eles, com funcionalidades como o Handoff ou o AirDrop, é muito suave e uma conveniência difícil de largar que 'prende' muitos utilizadores. E, claro, há a garantia de longevidade.

iPhone

A Apple continua a dar um suporte de software exemplar. Podes comprar este iPhone 17 Pro Max hoje com a certeza de que vais receber atualizações do iOS durante, pelo menos, cinco ou seis anos. Como prova o iPhone 11 de 2019 que ainda recebeu o iOS 26 este ano. É um investimento a longo prazo que felizmente os fabricantes Android já estão a conseguir igualar.

Para quem é o iPhone 17 Pro Max?

  • Para criadores de conteúdo focados em vídeo: continua a ser a melhor ferramenta móvel para gravar vídeo de qualidade;
  • Para quem exige o máximo desempenho: o processador A19 Pro é o melhor processador mobile em termos de potência bruta;
  • Para quem já está totalmente imerso no ecossistema Apple: a integração com outros produtos da marca continua a ser um ponto forte.
  • Para quem valoriza a longevidade e o suporte de software a longo prazo.
  • Não é para ti se... a fotografia com zoom é a tua prioridade, se não aprecias as limitações do iOS ou se o novo design não te convence.

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Conclusão

O iPhone 17 Pro Max é um smartphone de topo competente, que faz quase tudo bem. Tem um desempenho de outro mundo, uma bateria que cumpre todas as expectativas e continua a ser o rei do vídeo. No entanto, a Apple parece ter perdido alguma da sua magia neste modelo.

A mudança de design é questionável, a evolução fotográfica é tímida face à concorrência e o iOS 26 parece mais um passo ao lado do que em frente. Por 1499 €, esperava-se mais arrojo e menos passos leves. Continua a ser um excelente iPhone, mas já não é o melhor smartphone que o dinheiro pode comprar.

iPhone 16 Pro Max
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Bruno Coelho
Bruno Coelho
Está no 4gnews desde 2017, onde dá asas à sua paixão por escrever sobre as novidades tecnológicas. Durante esse período já fez mais de 200 reviews e marcou presença em alguns dos grandes eventos tecnológicos, como o Mobile World Congress e IFA.