O mercado financeiro português teve um crescimento notável em 2023. Registou-se um aumento de 54% no número de clientes de trading através da Revolut. Este aumento reflete uma maior confiança dos investidores portugueses e a uma abertura para explorar novas oportunidades no mercado de ações e ETFs.
Entre as escolhas dos investidores portugueses, destacou-se o entusiasmo pelas ações da Tesla. Esta é uma tendência generalizada com o resto da Europa. Além da gigante automobilística americana, ações de outras empresas tecnológicas, como a Momentus e a Nio, também captaram a atenção do mercado nacional.
A nível europeu, as ações da empresa alemã de software de gestão Exasol AG, da Varta AG e do banco holandês ABN AMRO Bank N.V. foram as mais negociadas. Estes dados revelam uma tendência dos investidores em diversificar as suas carteiras e procurar oportunidades além das fronteiras nacionais.
ETFs são a nova tendência de investimento
Em 2023, a Revolut introduziu os fundos de índices cotados (ETFs). Dão aos clientes uma forma económica e diversificada de investir. Com os ETFs, os investidores conseguem aceder a uma carteira ampla e diversificada de ativos.
Esta facilita a gestão dos riscos e a redução de custos associados aos investimentos individuais. Entre os mais populares em Portugal, estavam o Vanguard S&P 500, o ETF Xtrackers MSCI World Information Technology e o ETF Vanguard FTSE All-World.
Rolandas Juteika, Head of Wealth and Trading da Revolut na Europa, destaca as perspetivas para 2024. Com a possível descida das taxas de juro, os preços das obrigações poderão subir. Isto abre novas oportunidades de investimento. A Revolut planeia oferecer aos clientes a possibilidade de investir em obrigações diretamente pelo telemóvel. O que pode democratizar o acesso a esta classe de ativos.
A Revolut continua também a expandir a sua oferta de investimentos na Europa. Introduziu ações de empresas cotadas na Europa e o Trading Pro, uma subscrição para traders avançados. A plataforma oferece aos seus clientes acesso a mais de 2200 títulos cotados nos EUA, mais de 140 títulos cotados na UE e 200 ETFs.