Inteligência Artificial versus seres humanos: quem é mais criativo?

Mónica Marques
Mónica Marques
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A Inteligência Artificial está na ordem do dia e ferramentas baseadas nesta tecnologia, como o ChatGPT, estão a ser constantemente testadas.

Recentemente, foi efetuado um estudo para avaliar a criatividade da IA face à dos seres humanos e a tecnologia conseguiu equiparar-se à mente humana.

Inteligência Artificial pode ser tão criativa como o ser humano

imagem de circuitos com silhueta humana
A criatividade da Inteligência Artificial foi avaliada num estudo Crédito@GerdAltmann/Pixabay

A Inteligência Artificial está cada vez mais presente na vida das pessoas e ferramentas como o ChatGPT fazem já parte do quotidiano diário para muitos. Em simultâneo, a tecnologia continua a ser testada para avaliação das capacidades e potencial.

Recentemente, um grupo de investigação da Universidade de Montana, avaliou a criatividade desta tecnologia face à criatividade humana. E os resultados foram surpreendentes. Ainda que na maior parte dos pontos em avaliação, os seres humanos tenham mostrado ser mais criativos, a Inteligência Artificial conseguiu equiparar-se a cerca de 1% das pessoas mais criativas presentes no estudo. Por outras palavras, a tecnologia conseguiu mostrar o mesmo nível elevado de criatividade que 1% dos humanos envolvidos.

Na prática, o teste envolvia duas avaliações diferentes: a verbal e a gráfica. As duas medem o pensamento divergente, ou seja, o pensamento utilizado para gerar ideias. Na avaliação verbal é mostrada aos sujeitos de estudo imagens ou dicas verbais para que estes forneçam respostas por escrito. Já na avaliação gráfica pede-se aos sujeitos que respondam a perguntas através de desenhos.

Inteligência Artificial ainda não aprendeu as emoções humanas

Para Eric Guzik, um dos responsáveis deste estudo, os resultados obtidos mostram que a “Inteligência Artificial pode ajudar a aplicar o pensamento criativo ao processo de negócios e inovação”. De acordo com o mesmo responsável, a tecnologia pode ser usada em áreas como o marketing ou desenvolvimento de produtos.

Apesar de os resultados deste estudo animarem os entusiastas da nova tecnologia, muitos especialistas afirmam que a Inteligência Artificial está ainda longe de igualar a profundidade e as formas complexas que os seres humanos podem escrever e descrever.

Tudo porque a Inteligência Artificial não aprendeu ou assimilou as emoções humanas. Esta “falha” retira-lhe a capacidade de vencer ou mesmo substituir os seres humanos, por não conseguir tomar decisões de alta qualidade que implicam o uso de critérios fora da informação que tem disponível.

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Mónica Marques
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Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt