Portugal é um dos novos países de referência para a indústria dos videojogos. As conclusões são agora apontadas pela agência de análise de mercado Statista Market Insights, colocando a nação lusa como um polo em crescimento no setor dos videojogos.
A propósito, a Associação de Produtores de Videojogos Portugueses (APVP) está a liderar uma transformação notável na indústria portuguesa. Um setor que tem projetada uma receita de 365 milhões de euros para o consumo nacional em 2023.
APVP quer a consolidação da indústria portuguesa de videojogos
Nesse sentido, a APVP, juntamente com nomes influentes como Ground da Control Studios e Miniclip, está a impulsionar esta tendência de mercado. Na prática, unindo esforços para fortalecer a indústria local e atrair multinacionais de renome.
Tratam-se efetivamente de números impressionantes e uma visão clara. A APVP visa transformar Portugal no próximo hub europeu para videojogos. Trazer para Portugal mais players de relevo na indústria de produção e desenvolvimento de videojogos.
Além disso, a associação enfrenta desafios importantes, incluindo a necessidade de apoio governamental específico para impulsionar a produção de videojogos como uma forma de expressão cultural. Para já, os indicadores da Statista são efetivamente animadores.
Do smartphone ao computador, há potencial para os jogos made in Portugal
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o volume de negócios de 2021 para as empresas que têm como atividade principal a produção de videojogos é de mais 23 Milhões de euros. I
sto num universo de cerca de 80 empresas mas, dados recentes do Statista, revelam um mercado francamente maior em termos de negócio apontando para uma receita de 365 milhões de euros até ao final de 2023.
Além disso, estimando também que o número de jogadores em território nacional alcance os cerca de 3 milhões até 2027.
Em todo o mundo, 3,5 mil milhões de pessoas jogam videojogos em consolas, computadores e dispositivos móveis, sendo este último o maior segmento, representando 74% das receitas globais.
Criação de ecossistema robusto para dinamizar a indústria em Portugal
Jeferson Valadares, presidente da APVP, afirma que “tendo em conta a solidez do mercado global de videojogos, a grande prioridade da Associação é criar um ecossistema robusto.
Condições que fomentem o desenvolvimento de startups, pequenas e médias empresas e atrair multinacionais que pretendam estabelecer os seus escritórios em Portugal.
Isto pois, neste momento, a indústria, apesar de pequena, é bastante heterogénea.
Portugal tem-se destacado como um excelente hub para a indústria de videojogos, com um talento abundante, em grande expansão e com um valor de mercado promissor. Essas características tornam o país um cenário ideal para o florescimento do setor e das empresas de tecnologia”.
Para tal, visando o crescimento da indústria portuguesa de videojogos e atrair multinacionais para Portugal, a APVP está a trabalhar ativamente para unir e consolidar o setor. Na prática, criando também um ambiente propício ao surgimento de empreendedores com novas soluções para a indústria.
Em simultâneo, a APVP está a estabelecer contactos com empresas internacionais e associações congéneres em mercados estratégicos, visando trazer empresas e profissionais do setor para Portugal.
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