A Apple deu o mote, com a apresentação dos iPhone 12, para a remoção dos carregadores da caixa dos smartphones. Não tardou até que também a Samsung fizesse o mesmo e agora a Huawei quer juntar-se à festa.
De acordo com a palavra que corre na rede social Weibo, a Huawei vai remover o carregador de parede da caixa dos seus próximos equipamentos. Todavia, a chinesa não justifica a medida com preocupações ambientais.
Falta de componentes levará a Huawei a remover o carregador da caixa
A escassez de componentes verificada ao longo dos últimos meses tem agora uma nova ramificação. Para a Huawei, este infeliz cenário será motivo para o abandono da oferta dos adaptadores de parede nos seus smartphones.
A falta de chips de carregamento levará a Huawei a racionar a aplicação dos mesmos nos seus produtos. Assim, a tecnológica chinesa quer reduzir a necessidade desse componente com o fim da oferta de carregadores de parede aos seus clientes.
Aqueles que, ainda assim, desejem um carregador com o selo Huawei continuarão a poder adquirir tal acessório. Para isso, terão de o comprar em separado, assim como a Apple ou a Samsung o fazem.
Com o lançamento dos Huawei P50 ao virar da esquina, estes poderão ser os primeiros a carecer deste acessório que outrora era um dado adquirido. O exemplo deverá seguir-se no restante do ano, também nas linhas intermediárias do seu portefólio.
Huawei enfrenta escassez de muitos outros componentes importantes
Não são só os chips de carregamento que assombram o crescimento da Huawei no mercado. As sanções impostas pelo governo americano fazem também com que a marca veja-se em dificuldades para aceder até aos seus próprios processadores.
O software é outro ponto de sofrimento para a Huawei, visto que já não tem livre acesso aos produtos da Google e ao Android. Nesse sentido, a alternativa passa pelo HarmonyOS que será apresentado ainda este mês.
Este conjunto de dificuldades obrigaram a tecnológica chinesa a adiar consecutivamente a apresentação da linha P50. Alguns acreditam que estes só venham a ser oficializados em maio, mas ainda nada é oficial.
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