HTC revela as vendas de 2019 até agora. O declínio continua.

António Guimarães
António Guimarães
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A HTC partilhou os seus resultados para o mês de outubro e não são nada animadores para fabricante do Taiwan. Outubro gerou apenas 21 milhões de dólares em receitas, sendo que a maioria dos valores são oriundos de telemóveis e o restante de outros negócios como realidade virtual (HTC Vive).

Em comparação, a HTC gerou 41 milhões em receitas durante o mês de setembro, após a introdução de alguns modelos de gama de entrada. Contudo, outubro registou um decréscimo de 48% com um decréscimo anual de 49% comparativamente ao mesmo período em 2018.

Durante o ano passado, a HTC despediu cerca de 25% dos seus funcionários, como uma medida para cortar custos. Já é certo e sabido que a HTC é a marca que mais está a sofrer no mercado de telemóveis, ainda mais que a LG e a Sony, que possuem negócios lucrativos em outros mercados como televisões, por exemplo.

O novo CEO da HTC já admitiu que a empresa deixou de inovar

Este ano marcou a partida de Cher Wang, o CEO de longa data da empresa, sendo substituido por Yves Maitre. O novo CEO admitiu numa entrevista em setembro que a HTC simplesmente "deixou de inovar no que se trata de hardware em telemóveis".

O CEO acrescentou ainda que empresas como Apple, Samsung e Huaweifizeram um excelente trabalho em manter os seus equipamentos relevantes, algo que a HTC falhou em fazer. Maitre afirma que foi devido ao investimento de recursos e tempo na realidade virtual.

Contudo, sabemos que isso é "atirar areia para os olhos". Além da falta de inovação, a HTC continuou a praticar preços pouco interessantes nos seus topos de gama, falhando em reconquistar o mercado europeu e norte-americano.

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António Guimarães
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Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.