O presidente da Honor, Zhao Ming, anunciou recentemente que a empresa quer fortalecer os seus laços com a MediaTek. As afirmações foram feitas após o lançamento do Honor X10, a sua gama mais recente de equipamentos. A Honor é a famosa subsidiária da Huawei, competindo em mercados mais emergentes.
Já era sabido que a Huawei também tencionava começar a utilizar processadores MediaTek nos seus smartphones. À primeira vista, parece que é uma tática de redução de custos mas há um fator principal para esta troca pelos Kirin: o banimento dos Estados Unidos.
De acordo com as novas sanções dos Estados Unidos, a Huawei já não pode obter fornecimento de componentes para processadores da TSMC. Esta é uma das maiores fornecedores de semicondutores a nível mundial, um componente chave para o fabrico de CPUs.
Não podendo fabricar os seus CPUs com liberdade, a Huawei (e por consequência, a Honor) está a virar-se para a MediaTek, que não é afetada pelas restrições. Contudo, esta pode não ser a melhor solução.
Processadores MediaTek não serão bons substitutos para os Kirin
A MediaTek já cresceu bastante desde que era conhecida como a marca de processadores nos smartphones mais low cost. Atualmente, os seus processadores já conseguem oferecer um bom desempenho. No entanto, estão longe de ser tão eficazes como os Kirin.
Fabricados pela própria Huawei, os Kirin trouxeram muitas inovações ao mercado como a inteligência artificial na fotografia e as redes neurais para que o desempenho e autonomia fossem exemplares. É dúbio que a MediaTek consiga entregar a mesma qualidade, infelizmente.
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