Este ano, entre muitas outras coisas, ficou marcado pelo regresso da Nokia ao mercado dos smartphones. Este passo foi dado pela mão da HMD Global, empresa fundada em dezembro de 2016 com o intuito de trazer a mítica empresa de telecomunicações finlandesa de volta ao mercado.
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O ano começou de forma promissora para a marca com a apresentação do Nokia 6. Este foi o primeiro smartphone que a HMD nos desvendou, tendo sido temporariamente um exclusivo chinês. Mas um mês depois esta paradigma mudou e este e outros equipamentos foram anunciados para o resto do globo.
No entanto, a sua chegada ao mercado europeu tardou um pouco. Foi apenas em junho deste ano que começamos a ver de novo os Nokia nas prateleiras das lojas da especialidade. O modelo 3 foi o primeiro a chegar ao mercado.
Convém ainda relembrar a chegada da reencarnação do mítico Nokia 3310. Esta foi uma clara aposta no sentimento de nostalgia daqueles que outrora possuíram um destes dispositivos. Para os dias de hoje este tipo de gadget é manifestamente limitado, mas tal não foi impeditivo de o mesmo ter chegado ao mercado.
A HMD teve um bom primeiro ano com o renascimento da Nokia
Mas como será que a empresa se portou no mercado? Terão as suas vendas alcançado as expectativas? Se as expectativas foram ou não cumpridas ainda não sabemos mas temos já uma ideia daquilo que foi vendido por esse mundo fora.
Segundo os dados da Counterpoint Research, a HMD foi capaz de vender 16 milhões de equipamentos Nokia no terceiro trimestre deste ano. Importa desde já referir que estes não são dados oficiais da marca mas que, ainda assim, são um excelente indicador do regresso da Nokia ao mercado.
Os dados agora revelados apontam para a venda de 13.5 milhões de telemóveis e 2.8 milhões de smartphones neste período. Estes valores não deixam de ser curiosos dada a atual situação do mercado tecnológico e comprovam que a aposta da marca na nostalgia deu resultado.
Com estes valores, a HMD situa-se agora no 16º posto do ranking de vendas de smartphones a nível mundial e no 3º posto do ranking de vendas de telemóveis. A conceituada empresa de analise de mercado IDC também concorda com estes dados.
Estes números não são assustadoramente altos mas são manifestamente bons para uma empresa que acabou de regressar ao mercado. Já mais do que uma vez apontamos o bom trabalho que a nova Nokia tem vindo a desenvolver e aqui estão os resultados.
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