
Poucos são os portugueses que não conhecem o MB Way. Prova disso é que são já mais de seis milhões de utilizadores da aplicação no nosso país.
O que muitos possivelmente não se lembram é da 'saga' das taxas sobre as transferências. Começou em maio de 2019 com o BPI a ser o primeiro a cobrar 1.20 euros por cada operação. Nos meses seguintes, os restantes bancos seguiram as pisadas. A Caixa Geral de Depósitos foi, ainda assim, a menos 'agressiva' sendo que os clientes com menos de 26 anos não foram afetados.
O assunto acabou por chegar ao Parlamento e, em julho de 2020, foi imposto um limite de 0.2% sobre o valor transferido através do MB Way. Além disso, ficou definido que só é aplicada esta comissão em três cenários:
- Transferências superiores a 30€;
- Mais de 25 operações num único mês;
- Valor total mensal ultrapassa 150€.
Novo Banco 'muda' regras do jogo
No entanto, a maioria dos bancos acabou não aplicar qualquer taxa – independentemente dos valores transferidos – para não perder clientes.
Contudo, cinco anos depois, o assunto está novamente de volta à ribalta e a provocar uma onda de revolta. É que desde 24 de julho de 2025, o Novo Banco cobra 0,2% sobre o valor transferido quando a operação é feitadiretamente na aplicação MB Way. Porém, se a transação for realizada através da app oficial do banco, não há qualquer custo.
Por agora, bancos como o ActivoBank, o Banco CTT e certas contas da Caixa Geral de Depósitos continuam a poder fazer transferências via app MB Way. Contudo, a tendência indica que estas isenções podem estar mais de desaparecer.