Se quando estás à procura de um novo smartphone dás prioridade à autonomia, tens de ter em atenção vários fatores. Uma bateria com boa capacidade é importante, mas tens de ter em atenção um outro conjunto variado de pontos cruciais. Mas comecemos pelo óbvio…
Capacidade de bateria continua a ser importante
Uma capacidade elevada de mAh traduz-se em mais energia armazenada, claro. Mas a história não se fica por aqui. Isto porque muita energia pode ser consumida pelo ecrã, aplicações e software desatualizado.
Nesse sentido, deves preferir um terminal com uma bateria robusta acima dos 5.000 mAh, mas terás de olhar com toda a atenção para outros atributos que podem sugar a energia da bateria num piscar de olhos… Por muito grande que a bateria seja.
Cuidado com as especificações do ecrã
Adoras ter um ecrã de smartphone com uma taxa de atualização elevada. Sim, é fantástico, mas painéis OLED com taxas de atualização de 120 Hz a 144 Hz drenam a bateria do teu telefone.
A boa notícia é que os fabricantes encontraram já uma solução que atenua isso. Os ecrãs com tecnologia LTPO ajustam dinamicamente a taxa de resolução. Esta chega mesmo a cair para 1 Hz quando estás a ver uma imagem estática.
Resoluções mais elevadas como é o caso de QHD+ e brilhos máximos elevados também puxam pela bateria. Aqui tens de fazer uma escolha ou optas por uma resolução e brilho mais reduzidos ou quando estás em ambiente dentro de portas reduzes o brilho do ecrã. Podes mesmo ativar o modo de poupança para conservares (ainda) mais a bateria do telefone.
Processador e sistema de refrigeração
Os processadores de última geração aliados a sistemas de refrigeração mais avançados são mais eficientes em termos energéticos. Não sugam a bateria num piscar de olhos.
Deves optar por um smartphone com estas especificações mais avançadas se o teu foco é tirar muitas fotografias ou fazer sessões mais prolongadas de jogos. Estas duas situações puxam pelo terminal e são propícias ao sobreaquecimento que leva à drenagem da bateria.
A importância do software otimizado
Um software otimizado para fazer uma melhor gestão energética pode fazer toda a diferença. Um bom exemplo disso é o iPhone. A Apple não equipa os seus telefones com baterias de grande capacidade, mas consegue fornecer autonomias substanciais.
O truque? Um software otimizado que consegue fazer uma boa gestão da energia gasta em tudo o que acontece em segundo plano – serviços de localização, alternar entre redes, etc.
Portanto, certifica-te de que tens o sistema operativo e respetiva interface sempre atualizados. A cada nova atualização, as marcas fazem melhorias no campo da eficiência energética.
