Continuando o esforço de desfasar o software Flash, a Google informou que vai parar de indexar gradualmente conteúdos Flash ou ficheiros Shockwave. A Adobe (proprietária do software) já tinha alertado no início do ano que o suporte ao Flash irá ser completamente descontinuado até 2020.
O Adobe Flash é um software para criação de gráficos variados. A plataforma suporta vídeo e imagens em bitmap mas foi maioritariamente utilizada para criar animações e colocá-las em sites. Durante anos e nos primórdios da internet, o Flash foi utilizado para criar todo o tipo de conteúdo, desde gráficos, animações aos famosos "jogos Flash".
Contudo, ao longo dos anos, com o melhorar das tecnologias e o avanço da internet, o Flash provou ser uma plataforma bastante vulnerável. Sites com utilização pesada de Flash provaram ser bastante susceptíveis a ataques de hackers, de acordo com uma pesquisa feita pelo site CVE em 2016.
Esta situação não terá grande impacto para o utilizador
É importante salientar que isto não significa que a Google vai deixar de mostrar conteúdo Flash em pesquisas. No entanto, irá prioritizar conteúdos em plataformas mais modernas como o HTML5. Esta decisão de deixar de indexar conteúdos em Flash foi também uma forma de motivar programadores a utilizar novas ferramentas.
HTML5 é o grande substituto do Flash
O HTML (Hypertext Markup Language) acabou por se tornar o substituto ideal para o Flash, na sua quinta versão. A linguagem permite a criação e exibição de conteúdo visual tal como o Flash mas de uma forma leve e mais segura. Com o HTML5, um programador pode facilmente inserir imagens ou vídeos em sites.
O HTML5 é compatível com todos os navegadores nativamente, ao contrário do Adobe Flash, que requer a instalação de plugins adicionais. Além disso, consome menos recursos e é uma linguagem open-source, significando que qualquer é livre de programar na mesma.
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