A aplicação Google Fit introduzirá na câmara dos smartphones Android a possibilidade de medir o batimento cardíaco. Ainda que tal possa parecer inconcebível, a gigante norte-americana deu agora a conhecer uma das maiores novidades para o seu Fit.
Além da medição do batimento cardíaco, chega também ao Google Fit uma nova ferramenta para auxiliar o utilizador a controlar a sua respiração. São exercícios de relaxamento após a atividade física, ou para controlo do bem-estar, presentes nos smartphones.
Os primeiros a receber as novidades são os Google Pixel
Caso queiram monitorizar o batimento cardíaco e a frequência da respiração poderão fazê-lo também através do smartphone. Apesar de existirem outras formas - potencialmente mais cómodas - como as smartbands ou smartwatches, entre outros dispositivos.
Por outro lado, para medições mais precisas é sempre recomendável investir em equipamento técnico, aprovado pelos profissionais de saúde. São, portanto, várias as formas que temos ao nosso dispor para monitorizar a frequência cardíaca e agora há mais um.
A Google acredita que o smartphone também pode ser útil nesta intenção. Para tal, disponibilizará a partir do próximo mês de março, a nova função de medição dos batimentos cardíacos para a sua aplicação Google Fit. O anúncio foi feito no seu blog oficial.
Medir o batimento cardíaco com a câmara do smartphone e a app Google Fit
O interesse desta novidade reside sobretudo na sua simplicidade, além da implícita conveniência de ambos os testes. A tecnológica promete que apenas precisas do teu smartphone, com câmara, para poder colher ambas as métricas.
Por exemplo, para medir a frequência cardíaca a Google explica que terás que colocar o teu dedo na câmara fotográfica. Mais concretamente, tapar uma das câmaras com um dos dedos, algo similar ao que a Samsung fez em 2014 com os Galaxy S5.
Volvidos mais de 6 anos, contudo, a Google afirma que os algoritmos avançados serão capazes de apurar, com bastante precisão, a frequência cardíaca. A empresa fundamenta as suas alegações com estudos clínicos para firmar a tese agora anunciada.
Também terás mais informações sobre os ciclos respiratórios
Por outro lado, para medir a frequência da respiração serão necessários alguns procedimentos mais rebuscados. O utilizador deve encostar e segurar o smartphone a uma distância indicada e sentar-se confortavelmente enquanto é gravado pelo telefone durante aproximadamente 30 segundos.
A Google Fit usará então a gravação efetuada - do utilizador a respirar - para estudar os movimentos do tórax e avaliar os resultados com recurso aos seus algoritmos.
De acordo com a Google, a função funcionará independentemente da cor de pele do utilizador. A tecnológica frisa ainda que estas funções não substituem uma visita ao médico, ou exames técnicos por profissionais de saúde.
As novidades chegam aos Google Pixel a partir do próximo mês, estando presentes na aplicação Google Fit. A empresa diz estar a testar estas funções noutros modelos, mas para já sem data de lançamento prevista.
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