
O Google oficializou um recurso que pode mudar a forma como recebes notícias e resultados de pesquisa: as Fontes Preferenciais.
A funcionalidade permite selecionar publicações ou sites específicos para aparecerem com mais destaque quando utilizas a Pesquisa Google.
Depois de meses em fase de testes, a novidade começa agora a chegar a utilizadores de língua inglesa nos Estados Unidos e na Índia. Outros países deverão ser incluídos em breve.
Como funcionam as Fontes Preferenciais
O processo é simples. Ao pesquisar um tema no Google, basta tocar no ícone à direita de “Principais notícias” e selecionar a opção de fontes preferenciais. Depois, é só escrever o nome do site ou publicação que queres priorizar, guardar e atualizar os resultados.
Não há limite para o número de fontes que possas adicionar, mas, claro, quanto mais escolhas, menor o efeito de destaque. A funcionalidade funciona para qualquer tipo de publicação que atualize regularmente, desde jornais locais a blogs de tecnologia ou desporto. Além disso, podes alterar ou remover as tuas escolhas a qualquer momento.
Os conteúdos selecionados passam a aparecer com mais frequência na secção “Principais notícias” ou numa área especial chamada “Das suas fontes”. E, se já tinhas participado nos testes do Google Labs, as tuas preferências serão mantidas automaticamente.
Mais relevância… mas com um alerta
Na prática, as Fontes Preferenciais prometem resultados mais relevantes, menos conteúdos irrelevantes e menos spam. É também uma oportunidade para sites incentivarem os leitores a adicioná-los como favoritos, garantindo mais visibilidade nas pesquisas.
A ideia é que recebas conteúdos das fontes nas quais já confias, tendo em conta a tua escolha, em vez de destacar apenas fontes de informação grandes ou patrocinadas.
Mas há um ponto a considerar: ao filtrares apenas para as tuas publicações preferidas, corres o risco de criar uma “bolha” informativa, deixando de ver outras perspetivas. Perde-se a possibilidade de comparar diferentes pontos de vista, principalmente no que toca a notícias, até para saber se podes continuar a confiar numa determinada fonte ou perceber o que mais está a ser dito sobre determinado tema.
Apesar disso, é um recurso que pode ser extremamente útil para personalizar a experiência, especialmente se souberes equilibrar as tuas escolhas e, de vez em quando, espreitar fora da tua zona de conforto.
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