O Google Pixel 4 – bem como o 4XL – deu o ar da sua graça no início da semana. Contudo, fica algo difícil cair na tentação de ser novamente enganado pelos rumores em torno dos smartphones da empresa norte-americana.
Afinal, a Google enganou grande parte dos mais fanáticos em 2018. Quem é que acreditava que só haveria mesmo dois modelos de telemóveis inteligentes e que um deles teriam aquela gigante notch.
Do mesmo modo, falta ainda muito tempo para que sejam lançados os dois modelos, pelo que não creio que poderemos assumir desde já o seu design como aquilo que foi revelado anteriormente.
Google Pixel 4 terá mesmo de ser "o smartphone"!
Por outro lado, seriam, efetivamente, bastante bem-vindos. Na medida em que, para mim, o melhor software Android (depois daquilo que é feito pela OnePlus) está num Pixel, então um Pixel 4 – com um design minimamente apelativo e atual – seria uma tentação que, por ventura, poderia levar ao fim do uso do iPhone.
Mesmo assim, esta é apenas uma opinião. E claro, continuará sempre a haver a questão de que, à partida, os terminais não chegarão de forma oficial a Portugal. Isto porque, como é sabido, a empresa tem focado distribuição da sua oferta em mercados que considera estratégicos o suficiente para tal.
Finalmente, num mercado cada vez mais saturado como é o dos smartphones, onde as empresas desesperam pelo encontro de uma novidade qualquer que possam implementar, a Google apresenta uma pequena vantagem.
Feliz ou infelizmente, o facto de ter, por três anos consecutivos, apostado em smartphones deselegantes, permite-lhe agora colocar um produto inédito no mercado. Mesmo que, para isso, nada de demasiado inovador venha a ser implementado. Apenas aprimorará algo básico, o design do terminal.
Pelo menos, é assim que eu espero. Que todos esperam. Seja como for, a palavra final estará na empresa que possui o motor de busca, o navegador e plataforma de vídeos mais usados.
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