Conforme avança o Washington Post, a Google criou uma equipa de funcionários dedicada a discutir fronteiras políticas. Esta decisão faz parte de um esforço da Google para mostrar fronteiras de forma neutra, de acordo com o país onde a aplicação é utilizada.
A situação que motivou a criação desta equipa ocorreu no final do ano passado, com a Apple. Ambas as aplicações de mapas mostravam a Crimea como território russo, por pedido da Rússia. A Crimea foi anexada à Rússia em 2014, contra a vontade da Ucrânia.
Devido à controvérsia, a Google decidiu agir de forma neutra. Por exemplo, quem visualizar o mapa da Crimea pelo Google/Apple Maps a partir dos Estados Unidos, verá o território sem classificação ucraniana ou russa. Já quando visto da Rússia, a Crimea é mostrada como parte do país.
A Google e Apple tomaram esta decisão para que as suas apps possam ser utilizadas no país sem quebrar a legislação russa. No entanto, apenas a Google tomou a iniciativa de criar uma equipa de análise para esta situação e futuras que possam surgir.
Google quer manter-se neutra neste tipo de situações
Ao anunciar esta decisão, a Google referiu também a região de Kashmir, um território que tem sido disputado pela Índia e Paquistão durante os últimos 40 anos. Assim sendo, utilizadores dentro do Paquistão verão Kashmir com uma linha pontilhada, indicando a disputa entre os dois países.
Por outro lado, utilizadores na Índia verão uma linha contínua, indicando que Kashmir faz parte do seu país. A mesma situação com o Mar do Japão, que separa o Japão e a Coreia do Sul. Utilizadores sul-coreanos verão Mar Leste, enquanto que o resto do mundo verá Mar do Japão.
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