Em 2010 assistiríamos a um autêntico êxodo da Google e dos seus serviços da China. Isto após a gigante tecnológica se ter escusado de aplicar uma censura prévia aos seus próprios serviços. Algo que vai contra os princípios orientadores de toda a empresa. Esta semana, tudo parecia indicar o regresso da empresa a este país juntamente com o Google Maps.
Contudo, no início desta semana tal AndroidAuthority. Contudo, a Google já veio a público negar todas as alegações. Os últimos desenvolvimentos foram avançados pela Reuters e pela Nikkei.
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"Não existem alterações para o Google Maps na China. O serviço Maps está disponível para consulta e utilização via desktop há vários anos. Contudo, não tem uma presença oficial nas lojas de conteúdos para Android e iOS na China". Taj Meadows, porta-voz da Google em declarações à Reuters.
Google Maps estaria de regresso à China
Já de acordo com a Nikkei, a Google estaria a planear lançar uma versão modificada do seu serviço Google Maps para iPhone na China. Segundo o relato anterior, a nova aplicação teria praticamente todas as funcionalidades do serviço. Todavia, seriam implementadas algumas restrições comparativamente com a aplicação disponível nos mercados / países ocidentais.
A aplicação em si só funcionaria na China e qualquer tentativa de utilizar o seu serviço de navegação remeteria o utilizador para a aplicação de navegação AutoNavi pertencente à Alibaba Group Holding.
Note-se que o Google Maps tampouco seria a primeira aplicação para dispositivos móveis que a tecnológica lançaria nesse país após a sua saída em 2010. Já em 2017 tinha chegado a Google Translate, a ferramenta de tradução à loja de aplicações da Apple, a iTunes App Store.
Claro que poucas aplicações e serviços se podem comparar em escala e popularidade a esta Google Maps. É uma das aplicações mais procuradas em todo o vasto portfólio da tecnológica norte-americana e com boas razões para tal. Mesmo assim, a pouco e pouco a gigante estará a infiltrar-se neste enorme país.
Google Maps permanece ausente nas lojas de apps Android e iOS na China
Com efeito, no passado mês de dezembro foi inaugurado o AI China Center. O seu novo centro de inteligência artificial nesse país. Mesmo assim, a empresa norte-americana tem sido muito cautelosa com todas as ações que visem a China.
Aliás, segundo um porta-voz chinês em declarações à Nikkei. Tanto a tecnológica norte-americana como o governo chinês concordaram em não debater pontos como o motor de pesquisa e o YouTube. Estes seriam os tópicos que mais facilmente gerariam discórdia entre ambas as partes. Uma boa forma de não comprometer um possível regresso.
Em suma, ainda não foi desta que a grande "G" voltou oficialmente a este enorme país. Todavia, já faltou mais para que tal se venha a verificar. Não o YouTube, não com o seu motor de pesquisa mas talvez com o seu mundialmente famoso serviço de navegação.
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