Google Fuchsia vai correr aplicações Android nativamente

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
Tempo de leitura: 2 min.

Há já vários anos que a Google admitiu estar a desenvolver um novo sistema operativo conhecido como publicamente Fuchsia. Este é visto como a natural evolução do Android, uma vez que poderá funcionar tanto em smartphones como em tablets.

A mais recente novidade dada a conhecer sobre este sistema operativo tem que ver com a forma como ele correrá aplicações desenhadas para o Android e Linux. Tarefa que a Google já se comprometeu a realizar de forma nativa.

Google compromete-se com execução nativa de aplicações para Android e Linux

Um dos grandes inconvenientes de conceber um sistema operativo do zero é o suporte para aplicações. Para que os utilizadores migrem para o novo software, estes desejam poder continuar a usar as suas aplicações preferidas sem problemas.

Para acalentar os receios daqueles que usam o Android e Linux, a Google compromete-se, desde já, com a execução nativa dessas aplicações. Uma funcionalidade importante uma vez que o Fuchsia usa um novo kernel, denominado Zircon e que foi desenhado também pela Google.

Esta promessa não só alegra os utilizadores como ainda os programadores. Também para os últimos fica a garantia de que os utilizadores do Fuchsia poderão continuar a usar as suas aplicações logo que transitem para o novo sistema operativo.

Starmix, o tradutor que facilitará a execução de aplicações Android no Fuchsia

Para cumprir o objetivo acima mencionado, a Google socorrer-se-á de uma espécie de tradutor conhecido como Starmix. Este programa terá a importante tarefa de mediar o entendimento entre as aplicações Android e Linux e o Fuchsia.

Caberá ao Starmix traduzir a linguagem de programação no qual as aplicações desenhadas para o Android e Linux foram desenhadas. Ele fará uma conversão desse código para um formato que poderá ser compreendido pelo Zircon e assim possibilitar a execução dessas aplicações.

Esta será sempre uma opção mais eficiente do que o uso de uma máquina virtual para o mesmo efeito. Recorrer a esta opção seria sinónimo de uso de mais recursos do dispositivo, algo que teria um impacto negativo na sua autonomia.

A utilização deste "tradutor" poderá ser encarado como uma medida transitória. Naturalmente, o grande objetivo da Google é convencer os programadores a desenhar as suas aplicações para o Fuchsia.

Editores 4gnews recomendam:

  • Android TV muda de cara em atualização: conhece o novo design
  • Google Fotos tem novo editor de vídeo. Atualiza já a app!
  • Google Stadia: prepara-te para 100 novos jogos em 2021
Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.