O ano passado, o site de letras de música Genius processou a Google, alegando roubo das transcrições de letras para ganho próprio. Resumidamente, a Google utilizava a Genius como fonte para publicar as letras das músicas na sua plataforma, negando precioso tráfego ao Genius.
Como um motor de busca, esta ação não é ética e uma prática anticoncorrência. Os proprietários do Genius chegaram a testar se era mesmo a Google a roubar conteúdos, ao alterar detalhes na gramática de algumas letras. Posto isto, a Google colocou exatamente as mesmas letras, com os erros intencionais do Genius.
Processo acabou por não ter um resultado favorável para o Genius
Infelizmente para o Genius, o tribunal acabou por desconsiderar o caso. Na verdade, o tribunal não afirmou que a Google não tem culpa de roubar conteúdos de letras. A questão é que as acusações do Genius não tem uma base legal para se manterem.
Isto porque o Genius adquire as licenças de direitos de publicação das letras e devido às leis de direitos de autor nos Estados Unidos, a acusação não constituiu argumento suficiente para acusar a Google de roubar conteúdo. Em vez disso, a acusação centrou-se na violação dos termos de serviço do Genius.
Essencialmente, o Genius está a acusar a Google de roubar o seu trabalho e receitas. Conforme mencionado, quando as pessoas pesquisam por letras, vão utilizar o Google. O problema é que, por uma questão de conveniência, o Google mostra as letras diretamente nos resultados de pesquisa, não sendo necessário entrar em páginas.
Isso é conveniente para o utilizador, mas péssimo para o site. Principalmente se a fonte das letras for o Genius, que acaba por não receber tráfego. Ainda assim, o Genius precisa de construir um caso mais forte para atacar a Google com sucesso da próxima vez.
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