As últimas horas ficaram marcadas pelo anúncio da Google, acerca do Gemini Nano. A plataforma de Inteligência Artificial (IA) não ia ser incorporada no Pixel 8, mas afinal a empresa voltou atrás. No entanto, há mais novidades: uma delas foi revelada, de forma inédita, no podcast Made by Google.
Na entrevista, o vice-presidente da Google falou sobre os telemóveis Pixel. Sobre o assunto, o próprio revelou que os sete anos de atualizações têm um motivo. Como o próprio explica, a escolha não foi mero acaso.
De acordo com Seang Chau, citado pela Android Authority: “quando olhamos para a trajetória de onde o Pixel original chegou, vimos que, na verdade, há uma boa base de usuários ativos provavelmente até à marca dos sete anos. Queremos poder oferecer suporte ao Pixel enquanto as pessoas usarem o dispositivo, então sete anos é o número certo”.
Pela lógica de Chau, isso significa que, em 2023, vários utilizadores tinham o primeiro Pixel. Contudo, a mesma fonte de informação põe a hipótese de se tratar de uma anomalia.
O primeiro Pixel tem uma grande capacidade de armazenamento de fotos e vídeos
Isto porque o primeiro Pixel era usado por muitos como uma espécie de armazém. O motivo para tal acontecer relaciona-se com a sua grande capacidade para guardar fotos e vídeos. Supostamente, muitos users enviavam os conteúdos multimédia para não chegarem ao limite de armazenamento do Google Photos.
Ainda assim, o vice-presidente da Google deixa garantia de que os sete anos de atualizações requerem um grande empenho da empresa. Como refere a 9to5 Google, tanto a Google como os fornecedores e parceiros têm de estar disponíveis para testes constantes.
De forma a garantir o melhor funcionamento possível, Chau abordou, no podcast, a questão dos testes beta trimestrais.
“Temos muito mais confiança de que teremos uma atualização confiável para os usuários trimestralmente, porque temos muitos testadores beta. Tentamos garantir que os recursos que migramos dos lançamentos anuais para os lançamentos trimestrais funcionarão bem para os nossos usuários” (via 9to5 Google).