A privacidade dos utilizadores está cada vez mais na ordem do dia. Este tema parece ter precipitado o fim dos cookies e assim a internet está numa busca por uma alternativa igualmente rentável.
Da parte da Google chegou-nos uma proposta que assenta no histórico de navegação do utilizador. Contudo, esta alternativa não parece reunir apoio junto dos seus principais concorrentes.
Ninguém está disposto a seguir o histórico dos utilizadores como a Google
Há umas semanas, a Google lançou uma proposta que visa substituir os cookies assim que estes forem abandonados. A ideia passar por utilizar o histórico de navegação dos utilizadores e compará-lo com outros para assim melhor dirigir publicidades.
Sendo o Google Chrome um projeto de código aberto, este mecanismo seria implementado no projeto Chromium, que serve também de base para o desenvolvimento de outros browsers, como o Edge. Contudo, mesmo aqueles que se baseiam nesta plataforma não parecem interessados em adotar esta proposta.
Numa peça elaborada pela publicação The Verge, ficamos a saber que ninguém parece estar disposto a adotar a proposta da Google. Seja o Edge, o Brave, Firefox ou Opera, todos parecem rejeitar a alternativa proposta pela empresa americana.
As respostas que a fonte obteve junto destas entidades são uniformes. Algumas afirmam que não possuem qualquer intenção de seguir o exemplo da Google, ao passo que outras dizem estar ainda a analisar o assunto.
O denominador comum nas respostas concedidas é a privacidade dos utilizadores. Todos se mostram preocupados com o perigo que espiar o histórico de navegação poderá implicar e ninguém parece estar disposto a correr o risco de tudo correr mal.
Assim continua a incessante procura por uma alternativa viável aos cookies que possa igualar as vantagens que estes marcadores oferecem. Para a maioria, a proposta da Google não satisfaz as necessidades exigidas.
Cookies estão em fase final de existência
Os cookies são pacotes de dados que o browser recebe de todos os sites que o utilizador visita. Estes dados são posteriormente utilizados para vários fins, sendo o mais popular as publicidades dirigidas.
Este método, no entanto, permite que outros sites tenham acesso a informação dos utilizadores que visitam os seus concorrentes. Com os receios cada vez mais generalizados em torno da privacidade dos utilizadores, os browsers começam já a bloquear estes identificadores.
O Google Chrome é precisamente um dos navegadores que já o fazem de forma mais vincada. A empresa americana já anunciou que irá abolir por completo os cookies em 2022.
Resta agora saber como será o futuro da internet e das publicidades sem os cookies. A privacidade parece estar no centro desta pesquisa e isso é um bom sinal.
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