Galaxy Z Fold7: Dobrável sim, mas muito ou pouco reparável?

É impressionante por fora, mas será que o novo dobrável da Samsung é fácil de reparar ou será mais um gadget descartável?

Reparabilidade Galaxy Z Fold7

O telefone dobrável mais fino da Samsung

Com apenas 8,9 mm de espessura, o Galaxy Z Fold7 é o dobrável mais fino da Samsung.

Mas como acontece em quase todos os avanços de design, há sempre um custo: a durabilidade e a reparabilidade sofrem. Será que um design ultrafino compensa a fragilidade?

O canal de YouTube da iFixit, conhecido pelos testes de reparabilidade de telefones, analizou o novo modelo da Samsung. Será este modelo fácil de reparar? Vamos descobrir...

Desmontagem revela falhas na reparabilidade

O Z Fold7 tem duas baterias de iões de lítio. Estes são componentes que eventualmente precisam de substituição.

Só que aceder às baterias exige ferramentas, calor, álcool isopropílico e, muitas vezes... força.

Um ponto positivo: a porta USB-C é modular, como na linha S25 Ultra, o que facilita bastante a sua substituição.

Bateria colada e difícil de remover

Apesar de incluir fitas adesivas para facilitar a remoção da bateria, estas acabam por rasgar facilmente.

Para um telefone topo de gama, é um passo atrás comparado com os adesivos envolventes usados noutros modelos da marca.

Pior ainda: as baterias são extremamente finas e podem dobrar com facilidade. É um risco sério de combustão.

Ecrã interno: o calcanhar de Aquiles

Substituir o ecrã dobrável interno custa 589 dólares ( cerca de 505 euros) e é uma das tarefas mais delicadas neste modelo.

Apesar de ser anunciado como resistente a 500 mil dobras, continua a ser a peça mais frágil do equipamento.

Para o remover, é preciso desmontar quase o telefone todo, aplicar calor, remover cola e esperar que não se danifique ainda mais.

O processo destrói os rebordos do ecrã e é praticamente impossível substituir só o painel.

Dobradiça: o veredito

A Samsung tem vindo a melhorar a dobradiça a cada geração. A do Z Fold7 está mais bem protegida contra poeiras, substituindo engrenagens por mecanismos deslizantes e importante para garantir longevidade no uso diário.

Em resumo: bonito mas descartável?

O Galaxy Z Fold7 aproxima-se cada vez mais da promessa de um tablet no bolso.

Mas a sua falta de reparabilidade coloca em causa a longevidade deste dispositivo.

Substituir o ecrã interno é caro, difícil e quase sempre envolve substituir também o chassis.

A falta de manuais e peças oficiais para modelos anteriores, como o caso do Z Fold 6, levanta dúvidas quanto ao suporte a longo prazo da Samsung.

Resultado da iFixit: 3 em 10 na escala de reparabilidade.

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Joana Pereira
Joana Pereira
Apaixonada por marcas e tecnologia, a Joana já reconhecia logótipos antes mesmo de saber ler. Hoje, dedica-se a transformar artigos em conteúdos pensados para redes sociais, tornando a informação acessível, atrativa e adaptada a cada plataforma.
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