A Xiaomi tornou-se popular a nível mundial graças ao grande sucesso dos seus smartphones, que oferecem especificações surpreendentes com preços incríveis. No entanto, parece que este mercado está a começar a abrandar. Por isso, a fabricante já tem um 'Plano B' em curso.
De acordo com Lei Jun - CEO da Xiaomi - a marca vê o investimento na "AIoT" (Artificial Inteligence of Things) o seu futuro. Para isso, planeiam investir 1,3 mil milhões de euros neste sector, durante os próximos 5 anos.
Durante os últimos anos vimos o sector "IoT" (Internet of Things) crescer de forma exponencial. Estes produtos são basicamente componentes da tua casa que têm as suas capacidades aumentadas ao serem ligados à internet. No caso da "AIoT" surge através da mistura entre "IoT"+"AI". Ou seja, estes produtos para além de estarem ligados à internet, terão capacidades com base na tecnologia de inteligência artificial.
"Nós vemos um futuro em que todas as casas estarão ligadas à internet e serão controladas por voz" — Lei Jun
Tal como foi referido pelo TechCrunch, a fase inicial deste novo plano estratégico passa por integrar todo o tipo de gadgets no sistema operativo da Xiaomi. Apenas desta forma, a fabricante irá conseguir implementar todas as suas inovações tecnológicas e serviços de forma viável.
Embora a fabricante continue a ver o seu negócio de smartphones com uma grande importância estratégica, deverá começar a dar mais prioridade aos dispositivos de gamas mais baixas.
Relembro que no final de 2018 vimos a Xiaomi realizar uma parceria com a IKEA, num negócio milionário que irá resultar com toda a linha de luzes inteligentes da empresa sueca serem integradas no ecossistema da Xiaomi. Com a grande popularidade da IKEA em todo o mundo, certamente que este será um passo muito importante no arranque dos novos planos da marca chinesa.
Por fim, não nos podemos esquecer da recente 'separação' da Xiaomi e Redmi. Passando a atuar como uma subsidiária da marca, a Redmi é agora marca independente. Prevê-se que as duas acabem por se apresentar de forma bastante semelhante à Huawei e Honor. Esta parece ser uma decisão bastante inteligente, especialmente considerando o grande sucesso já obtido pela Huawei e Honor.
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