Um grupo de funcionários do Facebook de descendência africana publicaram carta anónima para a empresa, queixando-se de racismo no ambiente de trabalho. A carta foi publicada originalmente na plataforma Medium e inclui a descrição de várias situações onde os funcionários se sentiram discriminados pela sua raça.
Numa das situações, um gestor de projetos detalha que lhe foi pedido que limpasse as mesas do refeitório, por dois funcionários caucasianos. Ao relatar a situação à sua superior, a mesma disse ao gestor para "vestir-se de forma mais profissional".
Em outra situação, um gestor pediu explicitamente a dois funcionários que dessem feedback negativo sobre o seu colega afro-americano, de forma a baixar propositadamente as suas classificações de desempenho e possivelmente ser penalizado no salário. A vítima de discriminação relatou o sucedido aos recursos humanos mas nada foi feito.
Esta não é a primeira situação de racismo dentro do Facebook
No início do ano, o jornalista e ex-gestor no Facebook Mark S. Luckie denunciou a empresa, afirmando que a mesma discrimina indivíduos de raça negra e que essa discriminação extende-se não só a funcionários mas também aos utilizadores da rede social.
No memorando, Luckie detalhou como funcionários são discriminados desde tratamentos rudes por parte da segurança da empresa a comentários pejorativos por parte de indivíduos em cargos superiores.
Luckie alegou ainda que devido a apenas 4% dos funcionários de Facebook serem negros, isso leva a um ambiente de trabalho tenso. O ex-gestor também afirma que essa percentagem leva a que o funcionamento da plataforma seja tendencioso contra utilizadores de raça negra, o que leva a contas suspensas ou publicações bloqueadas.
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