
A OpenAI confirmou que o ChatGPT vai finalmente receber uma das funcionalidades mais pedidas: os controlos parentais.
A novidade chega já no próximo mês e permitirá que os pais e encarregados de educação configurem como o ChatGPT interage com os seus filhos adolescentes, incluindo a possibilidade de limitar funcionalidades e criar alertas automáticos em situações de risco.
Como vão funcionar os controlos parentais no ChatGPT
De acordo com o anúncio que a OpenAI fez esta terça-feira, com a atualização, os pais poderão associar as suas contas pessoais do ChatGPT às contas dos filhos.
Com isso, ganham mais controlo sobre a forma como o chatbot responde. Entre as opções disponíveis estará a desativação de funcionalidades como a memória e o histórico de conversas.
Outro ponto de destaque será a capacidade do ChatGPT de gerar alertas automáticos sempre que identificar que um adolescente está num "momento de extrema angústia".
A OpenAI sublinha que "a contribuição de especialistas orientará esse recurso para promover a confiança entre pais e adolescentes".
Esforço mais amplo para tornar o ChatGPT mais seguro
Na mesma comunicação, a OpenAI destacou que os controlos parentais fazem parte de um plano mais abrangente para reforçar a segurança no ChatGPT. A empresa afirmou que está a trabalhar em conjunto com especialistas em saúde mental.
Outro passo será a implementação de um novo encaminhador em tempo real que direcionará conversas sensíveis para modelos de raciocínio mais robustos.
"Treinados com um método que chamamos de alinhamento deliberativo, os nossos testes mostram que os modelos de raciocínio seguem e aplicam as diretrizes de segurança de forma mais consistente e são mais resistentes a solicitações adversas", explicou a empresa.
Assim, sempre que o ChatGPT detetar que uma pessoa pode estar em perigo, a conversa passará automaticamente para este modelo, independentemente da versão que o utilizador estivesse a usar.
O que esperar do ChatGPT nos próximos meses
Segundo a OpenAI, os utilizadores podem esperar mais medidas de segurança ainda este ano.
"Este trabalho já está em andamento, mas queremos antecipar proativamente os nossos planos para os próximos 120 dias, para que não seja necessário esperar pelos lançamentos para ver para onde estamos a ir", disse a empresa.
A tecnológica garantiu ainda que continuará a investir a longo prazo em recursos de proteção, mas que pretende lançar "o máximo possível dessas melhorias este ano".
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