Os smartphones são parte indispensável do nosso quotidiano, mas se existe quesito em que podem continuar a melhorar é na autonomia de bateria. Ainda que a velocidade e meios de carga sejam cada vez melhores, a duração entre cargas permanece diária na maior parte dos casos. A culpa, ainda que sempre solteira, poderá residir na aplicação e serviços da rede social Facebook.
Terão certamente a sensação que a bateria e respetiva autonomia dos nossos telefones dura sempre mais imediatamente à sua compra e nas semanas / meses subsequentes. Porém, à medida que o usamos, de um dia e meio de bateria, o provável é termos que o carregar findo cada dia e a culpa pode ser destas redes sociais.
Redes sociais como o Facebook têm o maior impacto na autonomia de bateria
O gradual, mas notório, decréscimo na autonomia de bateria dos nossos smartphones pode ser atribuído às redes sociais como o Facebook, entre outras apps do grupo Meta. Seja o Instagram, Facebook Messenger, ou mesmo o WhatsApp, conforme um antigo trabalhador do Facebook, há intenção neste impacto na bateria.
O testemunho avançado por George Hayward, antigo trabalhador do Facebook, aponta algo alarmante. Segundo o relato publicação no New York Post, o Facebook estará secretamente a drenar a bateria dos smartphones dos seus utilizadores.
As alegações foram proferidas em foro judicial com George Hayward a colocar a antiga empregadora no banco dos réus. A prática, internamente conhecida como "Negativa Testing", ou teste negativo numa tradução liberal, permite às tecnológicas executar funções e código de modo sub-reptício para testar o seu funcionamento em diversos aspetos.
Funções alegadamente testadas sem o utilizador saber:
- Velocidade de carregamento das imagens
- Velocidade de abertura e fecho da aplicação
- Testes de stress à estabilidade das apps
Hayward terá sido despedido após se recusar a particular nestes testes
Hayward, com 33 anos, colocou agora o Facebook no banco dos réus após intentar contra a antiga empregadora uma ação judicial junto do Tribunal Federal de Manhattan. Segundo o autor, "Disse expressamente ao gestor, isto pode magoar alguém".
O peticionário foi despedido do Facebook em novembro último naquilo que considera uma prática abusiva após ter-se negado a trabalhar e colaborar nas rondas de "testes negativos".
O percurso de Hayward no Facebook colocou-o a trabalhar na aplicação do Facebook Messenger, a sua aplicação de comunicação instantânea por mensagens escritas, chamadas de voz e chamada de vídeo. Porém, após ter sido colocado com uma nova tarefa que envolvia "vandalizar" o smartphone dos utilizadores, o mesmo ter-se-á recusado.
O Facebook Messenger tem atualmente mais de 1,3 mil milhões de utilizadores em todo o mundo. É, de momento, a 4.ª aplicação de redes sociais e comunicações mais usada em todo o mundo.
Posto isto, o acervo de informações que podem ser colhidas é colossal, "Qualquer cientista de dados e analista competente sabe o valor destes números. Não magoem as pessoas", apontou ao The Post.
Em suma, caso sintam uma drenagem de bateria acima da média e tenham o Facebook instalado. Este pode ser um dos culpados na falta de bateria nos nossos smartphones Android e iOS.
Por outras palavras, ciente do impacto que tal prática teria na bateria dos nossos smartphones, o Facebook não se terá coibido de executar vários testes em segundo plano nos smartphones com a sua app instalada. É o mais recente escândalo a abalar a rede social de Mark Zuckerberg.
O caso, contudo, está em trânsito junto da instância judicial competente, pelo que temos que aguardar pelo desfecho.
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