O Facebook está mais uma vez envolvido num processo em tribunal. Desta vez a empresa americana está a ser processada por quatro programadores de apps mobile que alegam ser afetados pelo monopólio praticado pelo Facebook.
O processo detalha que a empresa de Zuckerberg começa por identificar possíveis apps concorrentes ao WhatsApp, Messenger e Instagram. Posteriormente, o Facebook limita o acesso de tais apps dentro das suas plataformas, de forma a "eliminar" rivais. Um dos casos é a app de comunicação chinesa WeChat.
As outras empresas de desenvolvimento decidiram manter-se anónimas mas os documentos acusam o Facebook de gerir um esquema de monopólio nos Estados Unidos. Esta não seria a primeira vez que o Facebook é acusado de práticas anti-concorrência. Afinal, a empresa é proprietária das plataformas mais populares do planeta (WhatsApp, Instagram e Facebook).
Facebook está sob constante escrutínio
Políticos americanos, empresas rivais e até mesmo a União Europeia tem vindo a acusar o Facebook de manter um monopólio injusto no mundo das plataformas sociais. A empresa tem o hábito de adquirir empresas rivais (como o Instagram) e quando não consegue, tenta copiar ou mesmo eliminar as mesmas.
A verdade é que para quem quer promover os seus produtos, personalidade ou conteúdo, não existem mais opções viáveis além do Facebook e Instagram. Conforme mencionado, a empresa é proprietária das plataformas mais utilizadas em todo o mundo, não existe competição possível.
Esta situação cria inevitavelmente um monopólio onde é praticamente impossível surgir uma nova rede social que consiga obter um nível minimamente semelhante de popularidade. As empresas "resistentes" são o Twitter e o Snapchat, sendo que esta última já teve várias propostas do Facebook para aquisição.
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