De acordo com o Wall Street Journal, a União Europeia está novamente a investigar o Facebook, desta vez pela sua utilização da VPN Onavo. Adquirida em 2013, o Facebook promoveu a Onavo como uma ferramenta de segurança adicional para proteger as suas informações.
Contudo, em 2019, O Facebook anunciou que iria terminar a Onavo. Esta decisão foi tomada devido às controvérsias associadas com VPNs (Virtual Private Networks), que podem ser alegadamente utilizadas como uma ferramenta de coleção de informação privada.
Assim sendo e considerando que o Facebook já está sobre escrutínio da União Europeia devido a práticas anticoncorrência, este será mais uma preocupação para a empresa proprietária da maior rede social do mundo.
Facebook utilizou o Onavo para potenciar o seu negócio
A Onavo VPN permitia ao Facebook monitorizar a atividade de apps de terceiros. Esta informação é extremamente valiosa, pois permite à empresa detetar tendências dentro do ecossistema de telemóveis. Desta forma, o Facebook estava a proteger o seu negócio e não a privacidade dos utilizadores.
Estas informações foram descobertas no final de 2018, quando uma das empresas de terceiros processaram o Facebook por tratamento injusto dentro da plataforma. Eventualmente, foram descobertos documentos que confirmam os comportamentos desagradáveis do Facebook.
Onavo foi utilizado para sondagens sem conhecimento dos utilizadores
Os documentos revelaram também que o Facebook, através da Onavo, fazia sondagens à utilização de aplicações por parte dos consumidores, supostamente sem conhecimento dos mesmos. As informações recolhidas eram utilizadas para criar estratégias de quais empresas comprar e quais tratar como "ameaças".
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