Anthony Levandowski recebeu uma sentença de 18 meses de prisão após a sua envolvência numa situação que envolveu a Google, Uber e Waymo, num processo de tribunal. As acusações foram as de roubo de informações privadas da Waymo, pertencente à Alphabet, que levou para a Uber após sair da mesma.
Contudo, Anthony Levandowski não irá diretamente para a prisão. O seu encarceramento para já foi adiado devido à pandemia de COVID-19. No entanto, o ex-engenheiro aguarda data de anúncio para entrar na prisão. Até lá, o mesmo estará confinado.
Além da sentença, Anthony Levandowski terá ainda de pagar 756 milhões de dólares à Google, com uma multa adicional de 90 mil dólares. Na verdade, a sentença do ex-engenheiro era suposto ter sido de 27 meses, com apoio de um procurador-geral dos Estados Unidos.
O mesmo afirma que o crime de roubar informações de uma empresa, levando-as para a outra empresa, constitui um roubo grave. Este crime prejudicou as contribuições de outros indivíduos que trabalharam para desenvolver as tecnologias em questão, orientadas para condução autónoma de carros.
Resumo da situação de Anthony Levandowski
Levandowski foi um engenheiro e cofundador do Projeto Chaffeur, inciado pela Google em 2009 para desenvolver tecnologia de condução autónoma. Em 2016, Levandowski abandonou a Google e fundou a Otto com outros 2 ex-funcionários. Eventualmente, a Uber adquiriu a Otto.
Dois meses após a aquisição, a Google começou a processar Levandowski e a Uber interferiu, defendendo o seu engenheiro. Eventualmente, a Waymo, que agora desenvolve as tecnologias de condução para a Google, processou diretamente a Uber, com alegações de roubo de patentes e documentos.
Patentes e documentos esses que foram roubados por Levandowski e levados para a Google. A Uber eventualmente conseguiu fechar um acordo com a Wayo, pagando 244 milhões de dólares. O ex-engenheiro, no entanto, ficou com o processo original por resolver.
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