Na União Europeia, o mercado automóvel está a passar por uma grande transformação que reflete a preocupação ambiental dos cidadãos europeus.
De acordo com os últimos dados oficiais divulgados, pela primeira vez os novos registos de veículos elétricos ultrapassaram os dos modelos a diesel.
Veículos elétricos registam uma quota de mercado de 14% na Europa
A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) acaba de divulgar um novo relatório sobre o mercado de veículos elétricos que refletem a tendência de crescimento deste segmento no mercado da União Europeia.
De acordo com os dados divulgados, os veículos elétricos têm uma quota de mercado de 14%, graças a um aumento de 53,1% de novos registos e com um total de 1,2 milhões de EV vendidos, entre janeiro e outubro deste ano.
Atualmente, os modelos elétricos são o terceiro veículo mais popular na União Europeia, sendo apenas ultrapassados pelos modelos a gasolina e híbridos.
Outro dado que reflete a preferência dos cidadãos da União Europeia é que só em outubro deste ano, os registos de EV aumentaram 36,3%, face ao mesmo período do ano anterior.
Os modelos híbridos registaram igualmente um aumento de popularidade, com 2,2 milhões de novos registos. Este número traduz-se num aumento de 29,8% face ao período homólogo do ano passado.
Veículos a diesel registam queda acentuada
Numa tendência contrária estão os veículos movidos a diesel. Este ano, a quota de mercado destes modelos caiu para 12% face aos 15,9% que registaram no ano anterior. Quando comparado com a quota de mercado de 50% que registaram em 2015, estamos perante uma queda drástica.
Por sua vez, os veículos a gasolina continuam a liderar as matrículas europeias, mas registaram uma ligeira contração na sua quota de mercado.
O novo relatório de mercado da ACEA não só reflete a boa aceitação dos veículos elétricos pelos consumidores da União Europeia como também está alinhado com os objetivos das autoridades europeias.
Recorde-se que o Parlamento da União Europeia decidiu já proibir a venda de novos veículos emissores de dióxido de carbono, a partir de 2035.
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