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Estes são os 6 maiores inimigos da bateria do teu Xiaomi

Apesar de a Xiaomi ser uma das marcas com melhores baterias, há alguns hábitos que podem estar a drená-la mais rápido do que o desejável.

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Shutterstock

A saúde da bateria tornou-se uma das maiores preocupações dos utilizadores de smartphones Xiaomi, Redmi e POCO. Com equipamentos cada vez mais finos, ecrãs de alta taxa de atualização e velocidades de carregamento extremamente rápidas, preservar a autonomia ao longo dos anos exige atenção redobrada.

Fatores como calor, hábitos de carregamento e gestão de energia do HyperOS têm um impacto direto na durabilidade das baterias de iões de lítio. Entre todos os fatores, a temperatura é o mais prejudicial.

As baterias funcionam de forma ideal entre os 10 e os 35 graus. Exposição prolongada a temperaturas superiores acelera reações químicas internas e reduz a capacidade máxima ao longo do tempo. Um erro comum é utilizar o smartphone de forma intensiva enquanto está a carregar.

Jogar ou executar aplicações exigentes durante o carregamento cria um cenário de esforço duplo, que aumenta o calor interno e força a bateria a microciclos constantes.

Este comportamento degrada a bateria muito mais rapidamente. O brilho elevado do ecrã é outro fator muitas vezes ignorado. Utilizar o smartphone com luminosidade máxima, sobretudo em painéis OLED, aumenta a temperatura geral do dispositivo e contribui para o desgaste gradual da bateria.

Carregamentos ultrarrápidos? Só muito pontualmente

A tecnologia HyperCharge da Xiaomi, disponível até 210W, permite carregamentos extremamente rápidos. Apesar de incluir sistemas avançados de controlo térmico e gestão inteligente da carga, o uso frequente das velocidades máximas continua a gerar maior stress elétrico e térmico. Uma prática recomendada é reservar o carregamento ultrarrápido para situações pontuais.

No dia a dia, carregadores mais lentos reduzem o aquecimento e ajudam a prolongar a vida útil da bateria. Os modelos mais recentes da Xiaomi utilizam baterias de silício carbono, que oferecem maior densidade energética sem aumentar a espessura do equipamento.

No entanto, o silício expande mais durante os ciclos de carga, o que pode provocar desgaste mecânico ao longo dos anos. Mesmo com melhorias estruturais, é expectável alguma perda de capacidade após dois ou três anos de uso.

Uso de 5G também deve ser regrado

Após grandes atualizações, é normal um consumo superior nos primeiros dias, devido a processos de otimização em segundo plano. Com o tempo, funcionalidades como hibernação inteligente de aplicações e perfis adaptativos ajudam a melhorar a eficiência energética. Também é possível limitar atividades em segundo plano e permissões desnecessárias, reduzindo consumo e aquecimento sem comprometer a estabilidade do sistema.

Além disso, as taxas de atualização elevadas tornam a experiência mais fluida, mas consomem mais energia. Ativar modos adaptativos ajuda a reduzir esse impacto.

Já o uso constante de 5G em zonas de sinal fraco obriga o dispositivo a trabalhos redobrados, o que faz aumentar o consumo e o calor. Em muitos casos, alternar para 4G melhora a autonomia.

A marca inclui modos de proteção que limitam o carregamento total, carregamento inteligente baseado na rotina do utilizador e, em alguns modelos, alimentação direta durante jogos, evitando desgaste desnecessário da bateria.

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Tomás Cascão
Tomás Cascão
Mestre em Media e Jornalismo pelo ISCTE. Apaixonado por tecnologia, gadgets e tudo o que envolve algumas das maiores aplicações do mundo, como o WhatsApp ou o Google Maps. É também um ávido consumidor de Streaming, sendo que a Netflix tem um lugar especial no coração.