
Depois do enorme sucesso da minissérie "Black Doves",uma das melhores de 2024, Keira Knightley está de regresso à Netflix.
Desta feita para um filme que já ocupa o primeiro lugar dos mais vistos da plataforma de streaming tanto em Portugal como a nível global. Trata-se de "A Mulher na Cabine 10"] ["The Woman in Cabin 10"], um thriller do realizador Simon Stone que se baseia no livro homónimo de Ruth Ware, publicado em 2016.
Qual o enredo?
Laura 'Lo' Blacklock (Keira Knightley) é uma jornalista de viagens que decide aceitar o convite para embarcar num iate luxo – Aurora Borealis – para escrever uma reportagem sobre a angariação de fundos para fundação filantrópica que a milionária com cancro e o seu marido pretendem criar.
Tudo corre de forma serena até que, logo na primeira noite, Lo é acordada por um grito assustador. Ao olhar pela janela da sua cabine, vê o que acredita ser uma mulher a ser atirada ao mar. Em pânico, tenta alertar a tripulação, mas rapidamente se depara com um mistério ainda maior: ninguém está desaparecido.
Na manhã seguinte, todos os passageiros são contabilizados, e o capitão assegura que não há qualquer registo de uma mulher em falta. Lo começa então a questionar a própria sanidade, sem saber se foi vítima de uma ilusão provocada pelo cansaço ou se é a única testemunha de um crime cuidadosamente encoberto.
À medida que a tensão cresce, o ambiente de luxo transforma-se num labirinto psicológico claustrofóbico, onde cada rosto pode esconder um segredo. Determinada a descobrir a verdade, Lo enfrenta uma série de situações perigosas, percebendo que ninguém a bordo é exatamente quem parece ser.
O que diz a crítica?
No Rotten Tomatoes, o filme segue com uns baixíssimo 28% de aprovação da crítica. Também a nível de público o cenário não é muito melhor: 32%.
"Parece divertido à primeira vista, e a pura tolice da situação quase o mantém à tona, mas a qualidade superficial do drama torna-se encharcada", escreve o The Guardian.
"Qualquer relevância social aqui é apenas uma desculpa esfarrapada para interiores bonitos, roupas bonitas, emoções baratas e pessoas atraentes, tudo reunido numa hora e meia organizada", lamenta o The Independent.