A Samsung tem na gama Galaxy S21 um trio de smartphones de gama alta que usufruem de grande procura no mercado. Aliás, graças ao bom desempenho das vendas deste trio de telefones, a Samsung registou o trimestre fiscal mais lucrativo desde 2014.
Parte da sua boa receção no mercado e forte procura deve-se ao preço mais baixo da geração Galaxy S21 face aos seus antecessores da gama Galaxy S20. A diferença, mesmo em Portugal, está próxima dos 100 €, ajudando a convencer o consumidor.
O custo de produção dos Galaxy S21 é menor face aos Galaxy S20
Aliás, em vários mercados como o norte-americano a gama Galaxy S21 chega a ser, em média, 200 dólares mais barata que a geração Galaxy S20. Fator que também ajuda a compreender o pico de vendas registado pela fabricante sul-coreana.
Mas, quanto custam a ser produzidos os atuais Samsung Galaxy S21? Inicialmente suspeitávamos que também o custo de produção seria menor para que a fabricante os pudesse fazer chegar ao mercado com valores mais competitivos, algo que agora se confirma.
Com efeito, a agência de análise de mercado Counterpoint Research, dá agora a conhecer a estimativa de custo de produção para os novos smartphones Samsung. Fá-lo com base no custo dos componentes usados na sua construção e acessórios incluídos.
O custo de produção dos Samsung Galaxy S21 foi revelado pela Counterpoint
Segundo a Counterpoint Research, o Samsung Galaxy S21 Ultra 5G (mmWave) com SoC Snapdragon 888 da Qualcomm e 12 GB + 128 GB de armazenamento é o mais oneroso para a marca.
O seu custo de produção rondará os 532,9 dólares, cerca de 440 euros.
Em seguida, o Samsung Galaxy S21 Ultra 5G (sub-6) com o SoC Exynos 2100 estará próximo dos 520 dólares, ou 430 euros no caderno de encargos.
Em terceiro lugar está o Galaxy S21 Plus e, por fim, o Samsung Galaxy S21, o modelo de entrada que custará cerca de 414,7 dólares a produzir, ou cerca de 345 euros.
Tal como aponta a Counterpoint, o caderno de encargos da nova geração é cerca de 7% mais baixo que o da geração anterior (Galaxy S20). Sobretudo nos modelos em que a Samsung usa os seus próprios processadores Exynos.
A isto soma-se a omissão dos carregadores USB e auriculares que deixaram de ser colocados na caixa. Aliás, a própria caixa do produto foi reduzida, diminuindo também o custo de envio e expedição, ao essencialmente caberem mais telefones em cada envio.
Os custos foram reduzidos em todas as frentes
Segundo aponta a própria marca, a integração do modem no processador, a redução no número de módulos das antenas mmWave, bem como a redução dos acessórios presentes na caixa dos smartphones ajudaram a reduzir os custos de produção.
Por outro lado, no Samsung Galaxy S21 Ultra houve novos encargos com o suporte para a S-Pen.
Por outro lado, foi nos modelos Galaxy S21 e Galaxy S21 Plus onde a Samsung mais poupou, resultando na redução dos custos de produção. Algo que se deveu à remoção das câmaras 3D ToF (no modelo Plus) e o ecrã de menor resolução.
Aliás, a versão Plus chega aos consumidores com menos memória RAM que o seu antecessor e, claro, ambos abdicaram do carregador e auriculares.
Importa frisar que apesar de o custo de produção oscilar entre os 533 dólares e os 415 dólares (S21 Ultra 5G e S21 5G), isto não significa que todo o diferencial de preço equivale ao lucro da Samsung.
Aliás, longe disso. Estes valores aferem-se apenas aos materiais usados na construção, na montagem dos smartphones.
Há diversos outros custos e encargos fiscais. Tome-se, por exemplo, a Pesquisa&Desenvolvimento (R&D), marketing, distribuição, expedição, taxas e carga fiscal, entre outros fatores.
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