Empresa de segurança diz que smartphones Android estão mais seguros que o iPhone

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A empresa israelita Cellebrite, conhecida pelas suas ferramentas de hacking para o iPhone, fez uma afirmação interessante. Segundo ela, vários smartphones Android são hoje mais difíceis de hackear que um iPhone.

Por muito tempo afirmou-se que o iPhone era, por natureza, um dispositivo mais seguro que qualquer semelhante Android. Talvez porque o iOS esteja menos exposto a malwares, mas isso é diferente da criptografia presente no equipamento.

É precisamente neste último ponto que a empresa Cellebrite pega para dizer que os Android estão cada vez mais seguros. A mesma ferramenta que a empresa usa para hackear um iPhone (até ao X) não consegue fazer o mesmo em muitos dos seus concorrentes.

Smartphones da Huawei estão imunes à ferramenta da Cellebrite

A empresa afirma não conseguir aceder aos dados de equipamentos como o Google Pixel 2 ou Samsung Galaxy S9. Apesar de toda a desconfiança existente, a empresa diz não conseguir aceder a nenhum smartphone da Huawei

Esta afirmação deve ser particularmente difícil de assimilar para Donald Trump, que diz estar convicto que os smartphones da chinesa possuem backdoors para o governo de Pequim. As afirmações da Cellebrite não desmentem essa teoria, apenas afirmam que estes não são violáveis com recurso à sua ferramenta.

O mesmo pode ser aplicado a qualquer um dos equipamentos acima referidos como invioláveis. Isto porque as novas versões do sistema operativo têm investido na segurança dos dados dos utilizadores, muita das vezes com hardware desenvolvido especificamente para esse efeito.

O que é criptografia

Para entenderes melhor em que se baseiam as afirmações da Cellebrite, convém explicar o que é a criptografia. Este é um método de impedir que terceiros leiam informação que é trocada entre duas partes.

Em suma, a criptografia consiste em modificar uma determinada mensagem para algo aparentemente sem nexo durante processo de envio. No entanto, essa suposta bagunça foi gerada por uma chave criptográfica, que é utilizada para reverter a mensagem ao seu estado original quando chegar ao destinatário.

Deste modo, mesmo que alguém intercete a mensagem, não irá perceber nada do seu conteúdo. Assim, a tua correspondência será visível apenas a quem de direito.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.